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Ryan Gosling e Emma Stone em cena de La La Land. Foto: DivulgaçãoRyan Gosling e Emma Stone em cena de La La Land. Foto: Divulgação

Em busca de La La Land

(brpress) - Um filme para sonhar e viver o sonho, numa terra ensolarada onde se canta e se dança com sapatos bicolores ao pôr e ao nascer do sol. Por Juliana Resende.

(brpress) – Terra prometida dos artistas e românticos; inferno dos talentosos e genuínos. La La Land, essa terra ensolarada onde se canta e se dança com sapatos bicolores ao pôr e ao nascer do sol é uma espécie de Shangrila-la – para o bem e para o mal. Reside nesta dubiedade o encantamento de La La Land (2016), que chega ao Brasil depois de fisgar sete Globos de Ouro, levando todos os prêmios aos quais foi indicado (lista completa abaixo).

Temos aqui um filme encantador,  leve e tocante sobre o  que é perseguir um sonho e pagar para ver. Ryan Gosling é Sebastian, um pianista virtuose aficionado por jazz; Emma Stone é Mia, aspirante a atriz e escritora que trabalha num café para pagar as contas enquanto perambula, insegura, de teste em teste. Seb detesta música comercial (a cena em que ela o encontra tocando teclado numa banda de new wave numa pool party em LA e desenterra o hit I Ran, do I Flock of Seagulls, é uma das mais divertidas do filme).

Ascensão

Seb tem o punch e o refinamento que vão colocar Mia em escala ascendente. Mia tem o temperamento doce que vai amolecer o coração duro de Seb. E assim acompanhamos o jovem casal de artistas pelos bulevares e colinas de Hollywood. Os tempos difíceis e de maior intensidade no amor de ambos vão dando lugar a uma vida artística estabelecida e burocrática. Seb coloca seu piano a serviço do estrelato. Mia luta para escrever e encenar uma peça com a plateia vazia. E acaba… (spoiler não!).

La La Land tem as cores, os carros e o espírito dos anos 80, numa versão comportada e bem vestida. É como se Humphrey Bogart entrasse num videoclipe de George Michael ao som de Take on Me, do A-Ha. E essa falta de cronologia e época específica contribuem para tornar o musical de Damien Chazelle algo sobre uma terra imaginária, onde tudo é possível mas tem um preço. Final feliz? Isso não quer dizer romântico. Mesmo que a música-tema City of Stars seja realmente linda.

PS – No Brasil, La La Land ganhou o dispensável subtítulo de Cantando Estações.

(Juliana Resende/brpress)

Chuva de prêmios 

As indicações para o Oscar 17 saem em 24/01, mas a julgar pelo apetite da Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood, La La Land, com distribuição nacional Paris Filmes, deve levar várias estatuetas.  Grande vencedor da 74ª edição do Globo de Ouro, foi premiado nas categorias: Melhor Filme de Comédia ou Musical, Melhor Roteiro e Direção, Melhor Trilha Original, Melhor Atriz de Comédia ou Musical para Emma Stone, Melhor Ator de Comédia ou Musical para Ryan Gosling e Melhor Música para City of Stars, batendo recordes da premiação e tornando-se a produção que mais venceu prêmios no Globo de Ouro, superando os clássicos Um Estranho no Ninho e O Expresso da Meia-Noite, que têm seis prêmios cada.

O musical abriu o Festival de Veneza em 2016 e foi premiado com o Leão de Ouro pela atuação de Emma Stone. A produção também integrou a programação do Festival Internacional de Toronto e levou o prêmio de Melhor Filme.

REPRODUÇÃO TOTAL E/OU PARCIAL DESTE CONTEÚDO SOMENTE AUTORIZADA PELA BR PRESS: [email protected]

Assista ao trailer de La La Land:

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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