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Cena de Invasão do Mundo: Batalha em Los Angeles.DivulgaçãoCena de Invasão do Mundo: Batalha em Los Angeles.Divulgação

Invasão de bilheteria

(brpress) - Invasão do Mundo: Batalha em Los Angeles, em cartaz no Brasil, liderou bilheterias, arrecadando mais de R$ 2,5 milhões, apesar das críticas negativas, como a de Caesar Moura.

(brpress) – O filme Invasão do Mundo: Batalha em Los Angeles (World Invasion: Battle Los Angeles, 2010), que estreou nesta última sexta-feira (18/03), no Brasil, liderou as bilheterias no final de semana de estreia. O filme arrecadou mais de R$ 2,5 milhões e foi visto por mais de 235 mil pessoas em apenas três dias, apesar das críticas negativas.

Em agosto de 2011 a Terra é subitamente invadida por seres alienígenas. Como era de se esperar o destino do planeta está mais uma vez nas mãos do exército americano, liderado pelo sargento em crise de meia-idade, Michael Nantz (Aaron Eckhart).

Pretencioso

Batalha em Los Angeles sofre de um mal típico dos filmes de Hollywood: crise de personalidade. Assim como os filmes de terror que, muitas vezes, são vendidos como se fossem histórias sobrenaturais, mas que sempre terminam revelando não um fantasma, mas um psicopata americano qualquer, este longa se vende como um filme de ficção científica, mas é, na verdade, um mal realizado drama de guerra.

Dirigido por Jonathan Liebesman (que conta “a seu favor” com o sofrível remake de O Massacre da Serra Elétrica, 2006), Batalha em Los Angeles é tão pretencioso quanto às declarações do diretor, que teria afirmado ter se inspirado em O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spilberg.

Muito barulho

Em quase duas horas de bons efe itos-especiais e muitos disparos e explosões, os personagens acabam ficando em terceiro plano, meros fantoches que são literalmente jogados de um lado para outro e que têm pouca ou nenhuma empatia com o público.

Fica impossível se emocionar no meio de tanta pirotecnia – o enquadramento na linha câmera na mão, na vã tentativa de dar algum estilo e credibilidade à produção, não ajuda nem um pouco – e saber ao certo quem de fato morreu na cena. 

Chega ao fim a sessão de Batalha em Los Angeles e fica a incerteza: seria um filme de ficção científica ou um filme de guerra? Seja lá o que for, se comparado a Platoon (1986), Nascido para Matar (1987) ou Alien (1979), o filme perde feio, o que nos deixa uma única certeza:  Como filme de guerra ou ficção, Batalha em Los Angeles é só um filme ruim.

(Caesar Moura/Especial para brpress)

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