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Monstruosamente humanos

(brpress) - Onde Vivem os Monstros, que estreia nesta sexta (15/01), com produção de Tom Hanks e direção de Spike Jonze, é metáfora fantasiosa e bela que escancara quem realmente somos. Por Eliane Maciel.

(brpress) – Onde Vivem os Monstros (Where Wild Things Are, EUA, 2009), primeira produção do diretor Spike Jonze desde 2002, foi feito para marcar quem resolve assisti-lo – sabia decisão. A história é encantadora, apesar de cruel – uma metáfora fantasiosa e bela, que escancara quem realmente somos quando não enxergamos além do nosso próprio umbigo: monstros.

O longa é uma adaptação do clássico homônimo da literatura infantil americana, escrito por Maurice Sendak, em 1963. Nos Estados Unidos, logo nos três primeiros dias após sua estréia, arrecadou US$ 32,5 milhões.

Vestido de coelho

No filme, Max (Max Records), um garotinho sedento pela atenção da irmã mais velha e da mãe, vive num mundo de fantasias e amigos imaginários como qualquer outra criança de sua idade. Em uma noite, após um ataque de ciúmes por causa do namorado (Mark Ruffalo, que aparece somente em alguns míseros segundos) da mãe (Catherine Keener), o garoto foge de casa vestido com uma fantasia de coelho. Após correr por um tempo, ele chega a um porto onde rouba um barco a vela e vai velejando sem destino certo.

Max chega então (com uma facilidade demasiadamente exagerada, dado que ele é apenas uma criança) à Ilha dos Monstros, onde se passa por rei e, a princípio, domina as criaturas que moram por lá, que passam a depender das leis do menino e a acreditar cegamente em todas as histórias que ele conta.

Tudo muito perfeitinho até a verdade começar a aparecer. E a partir daí, as verdadeiras faces escondidas por trás das máscaras começam a aparecer, e os verdadeiros monstros que vivem enjaulados dentro de cada um de nós começam a surgir. E sendo assim, caberá a cada um optar por qual caminho seguir: o do oportunismo e egocentrismo, ou o caminho da generosidade e coletividade.

Para os mais sensíveis, Onde Vivem os Monstros faz chorar. Mas no geral, a produção faz refletir: quem realmente somos e a qual raça realmente pertencemos? Podemos ser todos um? As respostas são exclusivamente individuais e intransferíveis.

(Eliane Maciel/Especial para brpress)

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