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Denzel Washington e Mila  KunisDenzel Washington e Mila Kunis

O livro de Denzel

(brpress) – Com backgroud religioso, O Livro de Eli, novo filme com Denzel Washington, estreia nesta sexta (19/03) e não tenta converter ninguém. Por Eliane Maciel.

(brpress) – O Livro de Eli (The Book of Eli, 2010, EUA), novo filme de ação, misturado com um pouco de western e drama, dos diretores Albert Hughes e Allen Hughes – os Hughes Brothers (Do Inferno) – e protagonizado por Denzel Washington estreia nesta sexta-feira (19/03) e merece ser visto.

O Livro de Eli refere-se ao livro dos livros, a Bíblia, que desapareceu quase completamente da face terrestre após uma guerra devastadora que aniquilou incontáveis seres humanos. Apenas um exemplar foi salvo.

Oldman é vilão

Eli, vivido por Denzel, é o protetor do livro e Carnegie (brilhantemente interpretado por Gary Oldman) é o vilão que planeja usar a resma religiosa como uma poderosa ferramenta para dominar o mundo.

Mesmo com esse clichê básico, o filme agrada. É o tipo de longa que assistimos sem muito compromisso e que nos leva a um mundo paralelo de imaginação doentia por ação, explosões, perseguições, duelos e, claro, muitos outros clichês. E é isso que faz O Livro de Eli tão especial.

O personagem de Gary Oldman brinca de ser o herege que personifica o mau uso da fé e faz críticas escancaradas a respeito dos líderes religiosos de todas as crenças. Ele tem um profundo interesse em comprar a fé fácil das pessoas e usar esta ignorância para alastrar o pânico e a servidão dos mais tementes ao deus da Bíblia.

Jennifer Beals

Nesta batalha pela defesa da população, que se entrega cegamente às palavras vendidas pelo oportunista Carnegie, Eli, uma espécie de Robin-Hood e lobo-solitário, surge para detê-lo. Mas diferentemente do que tudo indica, Eli não luta sozinho. Ele tem toda a ajuda da seguidora e admiradora Solara (Mila Kunis), filha da personagem de Jennifer Beals (Flashdance), que fora mantida em cativeiro como escrava por um longo tempo pelo luciferiano algoz da história.

E tudo acontece por um único motivo: após a guerra avassaladora que deixou a Terra em frangalhos, o livro seria a última esperança de toda a humanidade, que acredita que o objeto pode salvá-la aos reinos dos céus. Isso porque já não existe mais nada do mundo que uma vez conhecemos – posses, dinheiro, status. Um copo de água possui valor superior ao de qualquer jóia valiosa nos dias de hoje.

Um mundo cheio de violência, anarquia, seca…
O longa dos irmãos Hughes, que não produziam nada juntos desde 2001, apesar de ser um filme sem grandes expectativas, causa melancolia e tensão em dados momentos, mais exatamente quando a música tema decide soar aos nossos ouvidos.

O Livro de Eli é uma produção “direto-ao-ponto”, sem rodeios, apesar da quantidade de clichês. É um filme que conta com flashbacks para ajudar o espectador a entender melhor o que precisa saber a respeito do protagonista.  As cenas de luta são o melhor de toda a história, e em todas, Denzel, ao lado de Mila Kunis, faz toda a diferença. Como se não soubéssemos.

(Eliane Maciel/Especial para brpress)

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