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Rendam-se, bretões

(brpress) - Épico britânico Centurião que estreia nesta sexta-feira (26/11) tem muita forma, conteúdo histórico mas diálogos pouco inspiradores. Por Juliana Resende.
(brpress) – Estreia nessa sexta-feira (26/11), o épico britânico Centurião (Centurion, Inglaterra, 2010), do inglês Neil Marshall (Juízo Final). O diretor assina o roteiro da sanguinária saga da Alta Idade Média, que se passa num rigoroso inverno do segundo século depois de Cristo e tem Michael Fassbender, Dominc West e a russa Olga Kurylenko, ex-bond girl, no elenco.

O melhor de Centurião é mostrar, mesmo que não intencionalmente, que em 117 d.C., os romanos dominavam a Grã-Bretanha e outras partes do mundo com o mesmo espírito imperialista de que próprio Reino Unido lançou mão e que hoje cai como uma luva aos EUA – e com, pasme, os mesmos métodos, no final da contas: guerras, torturas e traições.

Sobrevivente

Fassbender é Quintus Dias, o único sobrevivente de um ataque à fronteira romana e membro de um grupo de soldados que estão totalmente dispostos a dar sua vida pelo Reino, mas que acaba praticamente dizimado por uma guerrilha de bárbaros nativos, numa marcha rumo ao norte com o General Virilus (West) e a Nona Legião, sob as ordens de acabar com os inimigos e destruir seu líder, Gorlacon.

Os centuriões não esperam tamanha resistência e poder de ataque das terríveis tribos conhecidas como Pictos. Depois de um ataque surpresa, Virilus é mantido prisioneiro. Só restam sete soldados e Quintus está disposto a enfrentar todos os perigos para resgatar Virilus e proteger seus homens.

Inspiração?

Em uma luta pela sobrevivência em campo inimigo, será um quase um milagre escapar da morte. Exatamente o que dá a entender o subtítulo “A história é feita de sangue”. Para o veterano crítico do jornal britânico The Observer Phillip French também será quase um milagre se o espectador não necessariamente fã de filmes capa-e-espada “se inspirar” com os diálogos este filme.

French que tirou uma onda da citação de Marshall nos agradecimentos a “Walter Hill e Xenofonte pela inspiração”. Para French, o filme tem um grande débito com a adaptação de Hill da Anábase (o livro The Warriors). O texto do soldado e mercenário grego, seguidor de Sócrates, narra  acontecimentos ocorridos entre 401 e 399 a.C. e é um dos mais antigos exemplos de análise de caráter de um líder feitas por um historiador.

Centurião estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife e Curitiba.

Site oficial com trailer:  www.centurionmovie.com .

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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