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Sacha Baron Cohen com Mohamed Al-Fayed na pré-estreia mundial de O Ditador em Londres. DivulgaçãoSacha Baron Cohen com Mohamed Al-Fayed na pré-estreia mundial de O Ditador em Londres. Divulgação

Um ditator ‘de família’

(Londres, brpress) - Com algumas escapadas: “Eu também era amigo de Diana. E para encurtar a história, sou o pai de Harry”, diz Sacha Baron Cohen na pré mundial de O Ditador. Por Sylvia Morgado.

(Londres, brpress) – Escoltado por dez modelos em trajes ‘menores’ e militares, dentro de um Lamborghini laranja, o controverso ator e comediante Sacha Baron Cohen chegou para a pré-estreia mundial de O Ditator, no Royal Festival Hall, em Londres, vestido à caráter, encarnando seu  novo personagem: o General Aladeen.

Bastante irônico, como de costume, ele disse que escolheu fazer a premiére do filme no Reino Unido porque foi banido dos Estados Unidos. “É a primeira vez estou num tapete vermelho na Inglaterra. Normalmente, quando vejo um tapete vermelho, é porque eu tenho alguém decapitado na minha sala”, brincou.

‘Pai de Harry’

Apontando uma pistola dourada para os jornalistas enquanto recebia como convidado o empresário Mohamed Al-Fayed – pai de Dodi Al-Fayed, namorado da princesa Diana, com quem ela estava no acidente que a matou – , o líder da fictícia  República Africana de Wadyia afirmou que eles eram amigos de longa data, e acrescentou: “Eu também era amigo de Diana. E para encurtar a história, sou o pai de Harry.”

Em seguida, comentou o anúncio do presidente dos  EUA, Barack Obama, de apoio ao casamento gay. “Estou muito feliz de Obama endossar o casamento gay porque isso significa que ele está finalmente abençoando a união de (Nick) Clegg e (David) Cameron,” referindo-se ao vice-primeiro ministro e ao primeiro ministro britânicos.

Mais filhos

Na pele do General Aladeen, Baron Cohen vive um ditador machista e preconceituoso. “Meu povo? Eles não querem democracia. Eles me amam e eu tenho muitas confissões assinadas. Eu sou como um pai para o meu povo, literalmente. Cerca de 1.800 deles – todos homens”, declarou, numa alusão à Primavera Árabe.

No longa, que está mais para comédia romântica do que para filme de guerra, o general mulherengo é um homem solitário  que sai com garotas de programa. Até que, em viajem para Nova York para tentar evitar “uma tentativa de golpe” das Nações Unidas em seu país, apaixona-se por Zoey (Anna Faris), uma feminista dona de uma loja de comida orgânica, amolecendo (embora nem tanto) o coração (“e só ele”).

Mulher

Essa descrição parece ser a mais próxima de quem é o Sacha Baron Cohen de verdade, quando não está encarnando um de seus personagens, como os famigerados Bruno e Borat. O comediante, de 40 anos, tem um relacionamento de longa data com a também atriz e comediante Isla Fisher, 36.

O casal se conheceu numa festa na Austrália, em 2002, e não se desgrudou mais. Dois anos depois ficaram noivos. Para se casar com Baron Cohen, Fisher se converteu ao judaismo em 2007, após três anos de estudos.

Em março de 2010, o casal finalmente trocou alianças numa cerimônia secreta em Paris, longe dos holofotes e amigos. Queriam que fosse um momento só deles. Na época já tinham uma filha, Olive, hoje com três anos, e são pais também de Elula, de dois.

Intimidade e improviso

Fisher revela que Sacha não continua no personagem quando vai para casa: “Felizmente, ele não leva o personagem para casa emocionalmente, mas certamente o faz fisicamente. Tive de olhar para aquele bigode por um bom tempo quando ele fez Borat. Depois tive de olhar para o cabelo dourado oxigenado por um período (do personagem Bruno). E agora tenho olhado para essa longa barba…”, suspirou.

Co-estrela de O Ditador, a atriz Anna Faris, que anunciou recentemente estar grávida, comentou que, no trabalho, Baron Coehn é diferente. “Ele permanece no personagem a maior parte do tempo. É muito espontâneo e improvisamos 90% do tempo. Então como ator você tem de estar em alerta”, conta. Já fora dos sets é diferente: “Ele é um homem de família, amável e atencioso.”

Diretor de O Ditador e também de Bruno e Borat, Larry Charles, disse que conhece o verdadeiro Baron Cohen e endorsou a opinião de Faris. “Ele é na verdade uma pessoa muito doce, verdadeira e pé no chão na vida real. Quer que o mundo seja um lugar melhor, acredite ou não, e em parte é por isso que fazemos esses filmes. Para mostrar a hipocrisia, coisas que as pessoas deveriam estar se questionando. Queremos ajudar as pessoas a fazer essas perguntas.”

O Ditador também é estrelado por Ben Kingsley, John C. Reilly e Megan Fox e terá estréia internacional no dia 16/05.

(Sylvia Morgado/Especial para brpress)

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