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Gary Oldman como Winston Churchill no filme O Destino de Uma Nação. Foto: DivulgaçãoGary Oldman como Winston Churchill no filme O Destino de Uma Nação. Foto: Divulgação

Gary Oldman e Churchill: relações perigosas

(brpress) - Oscar de Melhor Ator por O Destino de Uma Nação veio na noite da estreia da série Churchill’s Secret Affair. Simultaneamente vieram à tona questões não muito nobres sobre relacionamentos amorosos de ambos.

(brpress) – No domingo (04/03) em que Gary Oldman ganhou o Oscar de Melhor Ator por O Destino de Uma Nação (The Darkest Hours, 2017), com sua impressionante interpretação de Winston Churchill (1874-1985), a série televisiva Churchill’s Secret Affair estreou no Reino Unido. Também simultaneamente vieram à tona questões não muito nobres sobre relacionamentos amorosos de ambos. 

A ex-mulher de Gary Oldman, Donya Fiorentino, aproveitou a premiação para lembrar das acusações de violência doméstica que fez contra o ator, em 2001. Já o adorado “buldogue inglês” (um dos mais conhecidos apelidos de Churchill) teve um outro lado de sua até então imaculada reputação revelado na série do Channel 4: um affair com uma socialite ambiciosa de grande apetite sexual.  

Pegadora

O caso de Churchill com Doris Castlerosse (tia-avó da modelo e atriz Cara Delevigne) foi revelado pelo seu secretário Jock Colville, ao historiador americano Warren Dockter, numa entrevista concedida em 1985 e que só agora veio à tona. “Sabíamos que seria um escândalo que deveria ser evitado”, admitiu Colville. O pior é que Castlerose, alpinista social e hábil pegadora com predileção para homens poderosos, ricos e famosos, já havia “ficado” com o filho de Churchill, Randolph.

Enquanto o affair de Churchill com esta infame Lady, cujo lema era “não existe homem difícil demais e sim mulher muito incompetente” [dizem que sua competência na sedução era tanta que nem o fotógrafo Cecil Beaton, gay, escapou], foi revelado anos após sua morte – e da de sua dedicada mulher, Clementine (que no filme é retratada como alguém adorável, na pele de Kristin Scott Thomas) –, a acusação contra Oldman segue viva e ganha contorno mais dark.   

Pegador

Oldman teria batido no rosto da ex com um telefone mais de uma vez – o que nega veementemente, tendo sido absolvido em julgamento.  Donya Fiorentino insiste no suposto ocorrido e cobrou de Hollywood e do movimento uma resposta – que ainda não veio. “Parabéns, Gary e parabéns à Academia por ter premiado com o Oscar não um mas dois abusadores [referindo-se também ao ex-jogador Kobe Bryant, em cujo poema  o curta de animação Dear Basketball foi baseado]. Pensei que tínhamos evoluído”, disse. 

PS – Gary Oldman foi casado e divorciado quatro vezes, sendo uma delas com a atriz Uma Thurman (de 1990 a 1992), que recentemente denunciou Harvey Weinstein por assédio sexual, ressaltando que o diretor Quentin Tarantino sabia de tudo e fez vista grossa. O ator é casado com a quinta mulher, Gisele Schmidt, desde 2017.

Dia-D

 Donya e Gary se divorciaram em 2001, quatro anos e dois filhos depois. Mas Winston e Clementine (que também teria tido um caso enquanto Churchill passava verões na Riviera Francesa com a amante) ficaram ainda mais unidos com o avanço do nazismo e o empenho do marido em salvar o território britânico da eminente invasão, fazendo história como primeiro ministro. O dia D – de divórcio – só chegaria mais tarde para a Grã-Bretanha: com a vitória do Brexit (a saída do Reino Unido da União Europeia), em 2016. 

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