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Enxugar gelo

(São Paulo, brpress) - Proibição das torcidas organizadas Gaviões e Mancha de entrarem nos estádios é inócua. Mais: Paulistão e Marin. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes/Especial para brpress

(São Paulo, brpress) – A proibição das torcidas organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde de entrarem nos estádios é inócua. Fato semelhante já aconteceu no passado e não amenizou a violência.

    Na última quarta-feira (28/03), antes do jogo Corinthians e XV de Piracicaba, fiz questão de ir pessoalmente ao local onde fica a Gaviões, no Pacaembu. Os mesmos líderes, os mesmos torcedores, estavam lá. Apenas não usavam o uniforme da torcida. Até alguns instrumentos com a estampa de um gavião foram vistos – o que demonstra a cara de pau dessa gente.

    A nossa decepção com as autoridades é cada vez mais latente, porque dá a impressão que elas não querem e fogem da resolução do problema. Basta o Ministério Público pedir, a justiça autorizar e o problema será minimizado com a detenção dos líderes dessas facções. Isso já aconteceu na Europa e deu resultado.

    Todos sabem quem é quem. Os arruaceiros e perturbados mentalmente são todos fichados e conhecidos. Nos dias de jogos de suas equipes, eles se apresentariam em um distrito policial espontaneamente ou seriam levados coercitivamente pela autoridade policial. Apenas no dia posterior ao jogo é que seriam liberados.

    Condições de minimizar o problema existem. Precisa mesmo de vontade política para executar medidas eficientes. Precisa também parar com essa frescura de Polícia Militar promover churrascos de confraternização com as torcidas. Polícia é polícia e ponto final.
 
Tá tudo dominado
 
    José Maria Marin tem uma lábia encantadora e sua conversa é irresistível. É assim que ele é naturalmente. Simpático e atencioso, Marin sabe cativar.

    A reunião com os grandes clubes de São Paulo e Rio, além dos presidentes das Federações desses estados, acabou com o inscipiente movimento de criação de uma liga independente para a organização do Brasileiro.

    Todos hipotecaram solidariedade a Marin, que vai ocupando o seu espaço. E se não fizer nenhuma besteira ou nada acontecer de mais grave, será o presidente da CBF até a Copa do Mundo.
 
Paulistão
 
    Lamentavelmente, o Paulistão está igualzinho à Libertadores. Faltam três rodadas para terminar a fase de classificação, e tudo aquilo que se sabia desde janeiro está se confirmando: vão se classificar os quatro grandes, Ponte e Guarani, etc. e tal.

    Alguma coisa precisa ser feita nos próximos anos. Há sugestões interessantes e que precisam ser discutidas amplamente. Caso contrário, em pouco tempo, vão conseguir matar um campeonato que já foi melhor e mais empolgante que o Brasileiro.

(*) Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e quatro Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da BR Press. Fale com ele pelo email [email protected] , pelo Twitter @brpress e/ou Facebook.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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