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Jóia do Verdão

(São Paulo, brpress) - É de jogadores como o atacante Miguel, do Palmeiras, que o Brasil precisa. Por Rodrigo Casino.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(São Paulo, brpress) – Nos dias em que o profissionalismo impera no futebol, um jovem jogador chamou a atenção com declarações que antigamente eram comuns. O atacante Miguel (18 anos), do Palmeiras, que disputará a Copinha em janeiro, revelou que chegou a treinar no São Paulo quando tinha 11 anos, mas como era “muito palmeirense” retornou ao Verdão para prosseguir com sua carreira.

    “Eu choro quando ganha, quando perde, fico feliz e triste por causa do Palmeiras. Acho que dificilmente conseguiria jogar em outro time”, afirmou o atacante, que já integrou a seleção Sub 20 do Brasil e treinou com o time profissional do Alviverde quando Muricy Ramalho estava no comando.

    Muitos vão dizer que Miguel, com esta declaração, fechou muitas portas (pelo menos aqui no Brasil). No entanto, o futebol está precisando um pouco disso. Está precisando de atletas que atuem com amor, não apenas pensando em contratos milionários.

    Miguel não é craque. É um atacante alto (1,90), trombador, raçudo, que briga por todas as bolas. Mas é oportunista. E sobretudo palmeirense.

    O Alviverde, que tem maltratado tanto seu torcedor e está carente de ídolos, deveria cuidar deste garoto com muito carinho. Mas se bobear vai perdê-lo, como perdeu Ilsinho, Elias, Bruno César e tantos outros.

    Para complicar a situação, um time da Itália está de olho em Miguel. Empresariado por Wagner Ribeiro, dificilmente terá vida longa no Verdão.

    Para finalizar, aqui vai uma pergunta: se você leitor, fosse um dirigente, ia preferir dar chances para um garoto que até pela Seleção já atuou, ou ia contratar “pernas de pau” como Tadeu e Dinei, que de quebra não ganham pouco? Eu preferiria o Miguel.

    Prata da casa, apaixonado pelo clube e com um futuro brilhante pela frente. Só que tem treinador e dirigente que morre de medo de “subir” garotos da base. Colocam vários impecílios. Arranjam muitas desculpas…  

    E aí, um clube como o Palmeiras vive num marasmo de dar dó.

    Esse tipo de problema não ocorre só no Palestra Ítália. A maioria dos grandes clubes brasileiros “desperdiçam” jogadores nascidos na base.

    Quando nossos cartolas perceberem o que o Santos já percebeu, ou seja, que é na molecada que está o fio da meada, nosso futebol vai ficar ainda mais espetacular.
   
    Feliz 2011!!!

(*) Rodrigo Cascino escreve interinamente durante as férias de Márcio Bernardes,  âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo e-mail [email protected] ,  pelo Blog do Leitor ou pelo Twitter @brpress.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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