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Muito e pouco

(São Paulo, brpress) - Antecipo o que espero das Olimpíadas deste ano: pode ser muito e, ao mesmo tempo, pouco. Da equipe brasileira espero de 15 a 17 medalhas. Mais: Inter com Juan e Palmeiras de olhos bem abertos. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(São Paulo, brpress) – Antecipo o que espero das Olimpíadas deste ano. Cheguei à conclusão que o evento pode ser muito e, ao mesmo tempo, pouco. Muito porque é a primeira vez, nos últimos tempos, que o Comitê Olímpico Internacional (COI) marcou a competição para uma cidade com a importância de Londres. A capital inglesa já foi sede olímpica duas vezes, em 1908 e 1948, logo após a Segunda Guerra, que derrotou Hitler e transformou Winston Churchill no maior líder europeu.

    Londres, pela sua história, pujança, tradição e um pouco de esnobismo, garante que fará a maior competição de todos os tempos. Acho, no entanto, que dificilmente vai superar Pequim nos índices técnicos das disputas. Igualmente nas revoluções arquitetônicas e urbanísticas como Seul, Barcelona e a própria Pequim.

   Por isso, o resultado final pode ser pouco. Será que alguém (ou até o próprio) superará o recorde olímpico do jamaicano Usain Bolt, que fez 9s69 nos 100 metros rasos? E o espetacular tempo do brasileiro César Cielo Filho, de 21s30, nos 50m livre será batido?

    Já se sabe, anteriormente ao início dos Jogos, que ninguém vai ganhar o ouro da equipe norte-americana de basquete masculino. Muito menos desbancar a russa Yelena Isinbayeva, que no salto com vara tem os recordes olímpico e mundial de 5,06m.

Brasil

    Da equipe brasileira espero o que já está previsto: de 15 a 17 medalhas, entre ouro, prata e bronze. Convenhamos, é muito pouco. Mas sempre digo que não somos uma potência olímpica.  Somos sim, terceiro mundo na educação, saúde, transportes e em outros níveis fundamentais para a sobrevivência humana. Não poderíamos ser diferentes no esporte.

    Perdi a esperança com o vôlei masculino e dificilmente o feminino repetirá a medalha de ouro, conquistada com tanto brilho, em 2008. Confio na honestidade e competência de José Roberto Guimarães. Espero que, com sua experiência, as turbulências atuais sejam superadas. Não perderei nenhum jogo do vôlei e basquete. Também marcarei presença nas semi e finais da natação e atletismo. Espero também muito do vôlei de praia masculino e feminino.

    Espero pouco do futebol feminino e muito do masculino, apesar da boa seleção espanhola sub-19. Espero pouco do basquete feminino e o masculino é uma grande interrogação.

Acho que vamos ganhar algumas medalhas no judô, atletismo, iatismo, natação e no boxe. Tenho dúvidas no hipismo, ginástica artística e handebol.

    De uma coisa tenho certeza: houve grande evolução na competição desde a minha primeira cobertura olímpica, em Los Angeles, em 1984. Naquela época, a estrutura era diferente e bem mais primária. Tenho saudades da equipe da TV Manchete, com craques do microfone e ex-craques olímpicos. Paulo Stein, Aristélio de Andrade, Telmo Zanini, Iatã Anderson, Ademar Ferreira da Silva, Wlamir Marques, Carlos Alberto Torres, Antonio Carlos Moreno, entre outros, fizeram um grande trabalho.

Depois de tudo o que vi em Pequim, fico incrédulo em grandes evoluções nos próximos tempos. Espero estar errado. Espero também que os inevitáveis casos de doping sejam inferiores a 2008. Mas aí também já é sonhar demais.

BAMBAMBÃ

Candidatíssimo ao título

O Inter-RS, após contratar Forlán, acertou com o zagueiro Juan, ex-Roma. Aos 33 anos, o jogador, que disputou as duas Copas do Mundo chega para ser titular e será fundamental ao Colorado neste segundo semestre.

Com esta grande contratação, o time de estrelas do Inter é sério candidato ao título do Brasileirão.

BUMBUMBUM

Sinal de alerta

A festa pelo título da Copa do Brasil já passou e o Palmeiras precisa abrir os olhos. Em penúltimo lugar no Brasileirão, a equipe de Luiz Felipe Scolari tem que contratar reforços urgentemente. Um primeiro volante, só para começar, seria uma boa (assim, Henrique voltaria para a zaga). O tempo está passando e se o Verdão continuar assim, a Série B logo mais será uma realidade e não apenas um pesadelo.
 
(*) Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e quatro Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo email [email protected] , pelo Twitter @brpress e/ou Facebook. Durante os Jogos Olímpicos de Londres, esta coluna será diária.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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