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Integrante do Mazí Mas: migrantes unidas por um mundo mais saboroso e compartilhado. Foto: DivulgaçãoIntegrante do Mazí Mas: migrantes unidas por um mundo mais saboroso e compartilhado. Foto: Divulgação

Radical Kitchen: coletivos (e criativos) culinários

(Londres, brpress) - Mazí Mas, grupo de migrantes gerenciado por uma brasileira, e People’s Fridge, uma geladeira coletiva, cozinham no Serpentine Pavilion 2017. Por Juliana Resende.

(Londres, brpress) – Mesmo sendo uma cidade multicultural, Londres tem um forte senso de comunidade. Por isso, o Serpentina Pavilion 2017, criado pelo arquiteto Francis Kéré, de Burquina Fasso  radicado em Berlim, abriga o evento Radical Kitchen: Recipes for Building Community and Creating Change (‘Cozinha Radical: Receitas para Construir a Comunidade e Gerar Mudança’), trazendo grupos de diferentes partes da cidade e origens étnicas para cozinhar e compartilhar histórias e comidas com o público.

O Radical Kitchen começou em julho e vai até agosto, com pic sic e um toque gastro-comunitário à sombra do Sepertine Pavillion – espaço dentro do Kensington Gardens reservado a criações de diferentes arquitetos a cada ano. O africano Kéré se inspirou numa árvore de Gando, capital de Burquina Fasso, para criar sua “casa” em madeira, metal leve e muita cor onde as pessoas vão se reunir para cozinhar, comer e conversar no parque, que fica no coração de Londres. 

Fogão e geladeira

Entres os destaques do Radical Kitchen estão os coletivos culinários Mazí Mas – um premiado restaurante “pop up” que empodera mulheres migrantes e ex- refugiadas por meio da comida e é coordenado pela brasileira radicada no Reino Unido Roberta Siao – e o People’s Fridge, a primeira “geladeira coletiva” de Londres, à qual qualquer pessoa pode doar comida ou comer. É aberta a todos. A iniciativa é de ativistas e comerciantes de Brixton e nasceu em 2016, inspirada em ações similares na Alemanha, Espanha e Índia.   

Apostando nos sabores globais da Londres contemporânea, o Mazí Mas – que significa “conosco”, em grego – aposta numa cozinha caseira com receitas tradicionais que suas próprias integrantes fazem para suas famílias. “Cada prato [como o Chifrijo, um clássico da Costa Rica] têm uma história para contar”, diz Robeta Siao. É o único coletivo escalado duas vezes para o Radical Kitchen e, além do almoço no Serpentine Pavilion, está também fazendo o jantar no Penny, bar do teatro The Old Vic, em Londres, esta semana. 

(Juliana Resende/brpress) 

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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