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A dupla Steven Tyler e Joe Perry no Palestra ItáliaA dupla Steven Tyler e Joe Perry no Palestra Itália

Aerosmith elétrico

(São Paulo, brpress) - Banda faz último show em território nacional e mostra que os 40 anos de estrada e as controvérsias mais recentes não afetaram seu pique. Por Eliane Maciel.

(São Paulo, brpress) – Para comemorar os 40 anos de história da banda, o quinteto Aerosmith – formado por Steven Tyler (vocais), Joe Perry (guitarra), Tom Hamilton (baixo) e Joey Kramer (bateria) – arrasa no show da turnê Cocked, Locked, Ready to Rock!, que encerrou a agenda brasileira na noite do último sábado (29/05), no Palestra Itália.

    Na expectativa de receber 38 mil fãs no estádio do Palmeiras, a organização abriu os portões pontualmente às 16h para o grande show que se iniciaria, teoricamente, às 21h30. Houve quase 30 minutos de atraso, mas o público pôde contar com 2 horas de show com um repertório totalmente recheado de clássicos e hits das quatro décadas em que os integrantes tocaram – e fizeram sucesso – juntos.

Até hoje, uma média de 150 milhões de cópias dos álbuns da banda já foram vendidas. E apesar dos rumores mais recentes da saída do vocalista, o quinteto continua o mesmo desde sua existência, e mostrou nesta noite a que realmente veio: fazer seu público gritar, cantar e suspirar com a presença de palco e toda energia que emana com um preparo físico de fazer inveja a muitos jovens.

Ligado em 220

Steven Tyler, com seus 62 anos, não parou um minuto após pisar no palco com uma regata com brilhos, calça de vinil justíssima e boca de sino, com estampa de zebra, casaco de paetê, chapéu e um Ray-ban aviador – sem falar no tradicionais lenços amarrados no pedestal do microfone e tatuagens mais recentes em seus braços. Mais sóbrio, Joe Perry se manteve fiel escudeiro do espalhafatoso frontman.

Apesar de sua idade, Tyler mantém um fôlego invejável, pulando, fazendo caras e bocas, dançando e emitindo agudos que ainda alcança com incrível destreza, fato comprovadíssimo durante as duas horas de show, mas mais explicitamnete na clássica Dream On.

Cachorrada

Quem abriu o show da banda americana foi a gaúcha Cachorro Grande, mas nada que empolgasse muito, pois estavam todos lá unica e exclusivamete para ver os garotos de Boston (como o Aerosmith também já fora conhecido). O show foi aberto com a gigantesca bandeira com o logo do Aerosmith despencando de cima do palco, e o hit Eat the Rich. Mas foi a partir da segunda música do repertório – Back in the Saddle – que os fãs se soltaram e cantaram em uníssono os hits mais populares.

Foram 18 músicas no total, incluindo  Living on the Edge, Crazy, Crying (que tocadas em seguida fez vir a vontade de que um triângulo musical fosse feito com Amazing, que não fez parte do repertório), What it Takes (que começou a capella), Sweet Emotion e Toys in the Attic, que encerrou o show.

Guitar Hero

Além das músicas tradicionais, houveram as apresentações individuais dos membros da banda, dentre elas o solo fantástico de bateria de Joe Kramer que utilizou, além das baquetas, braços, mãos e cabeça para tocar o instrumento e a brincadeira/competição fenomenal entre o Joe Perry real e o do jogo Guitar Hero – um dos pontos altos e graciosamente comercial da noite.

Nota dez também para os momentos-cover: Stop Messin’ Around, do Fleetwood Mac, cantada por Perry, e a incendiária Baby, Please Don’t Go, de Big Joe Williams.

A apresentação se encerrou próximo da meia-noite, com um pequeno ponto de frustração – a tão esperada I Don’t Wanna Miss a Thing, música-tema do filme Armaggedon, não fez parte do set list, como aconteceu no show de Porto Alegre, deixando paulistas com uma ponta de inveja. Houve até uma expectativa por parte do público para um segundo bis. Mas nada aconteceu.

Após os dois shows no Brasil (Porto Alegre e São Paulo), a banda partirá para Colômbia, Venezuela, Peru e Chile, finalizando a turnê na América Latina.

(Eliane Maciel/Especial para brpress)

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