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Chris Martin derrama carisma no público cariocaChris Martin derrama carisma no público carioca

Coldplay recebe calor carioca

(Rio de Janeiro, brpress) – Na estreia do show Viva la Vida no Brasil, no domingo (28/02), grupo britânico foi caloroso na Praça da Apoteose. Mesmo com chuva. Por Felipe Kopanski.

(Rio de Janeiro, brpress) – Na noite do último domingo (28/02), o Coldplay realizou o primeiro show da  turnê Viva la Vida no Brasil e, literalmente, ferveu a Praça da Apoteose, totalmente tomada pelos enlouquecidos fãs cariocas. Liderado pelo carismático vocalista Chris Martin, o grupo britânico justificou porque é considerado um dos maiores sucessos da música pop na atualidade, ao apresentar um contagiante espetáculo – que deve se repetir no segundo e último show no país, nesta terça-feira (02/03), em São Paulo, no Estádio do Morumbi.
 
     Por conta de uma constante chuva, que permaneceu durante toda noite, o Coldplay deixou de lado a característica pontualidade britânica e, somente depois de 30 minutos de atraso, o quarteto entrou em cena. Às 20h30, para delírio do público, Jon Buckland (guitarra, violão e gaita), Guy Berryman (baixo, sintetizador e gaita), Will Champion (bateria/percussão e piano) e Chris Martin (voz, piano/teclado e guitarra) tomaram o palco e logo assumiram o controle da situação.  

    Sob precisos efeitos de luz, o Coldplay deu início ao show com duas de suas inúmeras músicas de sucesso: Life in Technicolor e Violet Hill. Logo de cara, um desabafo do vocalista Chris Martin já poderia prever como seria o restante da noite: “Incrível”, disse, arriscando um português bem carregado. Ele ainda agradeceu a presença do público antes de seguir com sua apresentação. “Muito obrigado galera. Boa noite!”.
 
    Presença

    Depois de sentir a energia positiva dos cariocas nas duas primeiras músicas, Martin não resistiu e se aproximou da platéia para agradecer, pouco depois de puxar um coro com a conhecida música Clocks. Em uma das passarelas do palco, ele conversava com o público: “Está todo mundo bem? Vocês são demais!”. Logo após, o vocalista recebeu uma bandeira brasileira de presente, que, por sinal, ficou enrolada no pedestal de seu microfone. “Muito obrigado por terem vindo apreciar o show”, completou.
 
    Com uma admirável presença de palco, Chris Martin se entregou por completo. Ainda no início, ao som de Yellow, grandes bexigas foram lançadas ao público. Sempre que uma delas voava na direção do palco, Martin estourava com sua guitarra. Para se aproximar ainda mais do público, na música Strawberry Swing, os rapazes chegaram a improvisar um pequeno palco na própria passarela, destacando incríveis solos de piano.

    Pra galera

    Quando o clima parecia estar quente suficiente, o grupo forçou ainda mais e chegou ao ponto auge da apresentação com a conhecida música Viva la Vida, que nomeia o quarto e último disco do grupo. Aqueles que esperavam um contato mais próximo, também não puderam reclamar. Para espanto geral, o quarteto chegou descer do palco e caminhar em um setor da pista VIP. Na seqüência, o grupo ainda apresentou sua nova canção, Don Quixote.
 
    Para retomar o fôlego, durante um pequeno intervalo, os integrantes do Coldplay mostraram uma versão remix da música Viva la Vida, que transformou o show em uma verdadeira “balada”. Para completar a pausa, mas sem deixar as surpresas de lado, uma gravação da clássica canção Singing in the Rain poderia descrever a sensação exata de Chris Martin no inesquecível show.
 
    Borboletas

    Além de três imensos telões e fogos de artifício, o cenário apresentava seis lâmpadas gigantescas que transmitiam imagens e closes da banda. Em outro momento, as mesmas luminárias representavam o próprio planeta. Para completar, durante a romântica canção Lovers in Japan, também foram liberados milhares de confetes em formato de borboleta, que “voavam” entre a banda e o público, totalmente encantado com a proposta do espetáculo.
 
    Com quase duas horas de show, o quarteto deixou o palco. Porém, a apresentação ainda não havia se encerrado. No tradicional “bis”, o Coldplay ainda teve energia para apresentar uma versão intimista de The Scientist, além de finalizar o  com a canção Life in Technicolor 2. “Simplesmente sensacional. Além da superprodução e do próprio repertório, o Chris Martin deu uma aula de performance. Embalado pelos fãs, ele conseguiu uma perfeita interação com a platéia”, festejou o fã carioca João Gabriel.

    Antes da apresentação ao público brasileiro, a turnê Viva La Vida esteve presente em quatro continentes, passando em mais de 25 países. O avassalador sucesso conquistado pelo Coldplay, que anteriormente era considerado uma banda “indie”, é facilmente comprovado com os expressivos números atingidos com a excursão mundial. Para se ter idéia, no total, foram aproximadamente 160 shows, quase todos esgotadas, vistos por mais de três milhões de pessoas.

    25 países

    Para aumentar ainda mais esse prestígio, os shows apresentados ao redor do mundo fazem parte do trabalho de divulgação de Viva la Vida or Death and All His Friends (2008), o último álbum de estúdio do grupo. Esse mesmo disco foi o mais vendido no ano de seu lançamento, de acordo com a IFPI (International Federation of the Phonographic Industry), alcançando o topo de vendas em 36 países, entre eles o Reino Unido e os Estados Unidos.

    Como na Cidade Maravilhosa não poderia ser diferente, o Coldplay se sentiu em casa para apresentar seu vasto e conhecido repertório de hits, seguido em alto e bom som por cerca de 35 mil pessoas presentes. Amparado por uma megaestrutura de efeitos, luzes e cenário, o show não teve momentos fracos e, com certeza, não deu motivos para reclamações. Por parte do público, em catarse coletiva, eram apenas elogios, declarações apaixonadas e gritos, muitos gritos.
 
Abertura elogiada
 
    Antes do Coldplay, o público pôde acompanhar ótimos shows do grupo mato-grossense Vanguart, que não desperdiçou a boa oportunidade de abrir para um headliner internacional, e o projeto Bat For Lashes (www.batforlashes.com), encabeçado pela versátil cantora britânica Natasha Khan. Apesar de ambas as bandas não serem muito conhecidas, elas animaram a platéia e também arrancaram fortes elogios.

Set List – Coldplay (Rio, 27/02)

Life in Technicolor

Violel Hill

Clocks

In my Place

Yellow

Glass of Water

Cemeteries of London

42

Fix You

Strawberry Swing

God Put a Smile upon Your Face

The Hardest Part

Postcards from Far Away

Viva La Vida

Lost

Singing in the Rain

Shiver

Death Will Never Conquer

Don Quixote

Viva (remix)

Politik

Lovers in Japan

Death and All His Friends

The Scientist (bis)

Life in Technicolor 2 (bis)
 
Estádio do Morumbi – Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1; www.showcoldplay.com.br

Ingressos de R$ 80,00 a R$ 500,00.

Ainda há ingressos disponíveis para quase todos os setores, vendidos pela Ticketmaster e que chegam a custar até R$ 500,00.
     
(Felipe Kopanski/Especial para brpress)

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