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Karyme: shows em Luanda com astro da música angolana. Foto: Márcio Freitas/DivulgaçãoKaryme: shows em Luanda com astro da música angolana. Foto: Márcio Freitas/Divulgação

Karyme cai no semba em Angola

(brpress) - Cantora faz temporada em Luanda, com participação de Carlitos Vieira Dias, célebre renovador do gênero considerado pai do samba.

(brpress) – Pode ser coincidência. Ou não. Mas cantar em Angola parece trazer bons fluidos a cantoras que têm samba no pé – e na alma. Foi assim com Clara Nunes (1942-1983), que estourou depois de uma temporada em Luanda, em 1970. E é na capital angolana que Karyme Hass aterrissa, buscando raízes e inspiração.

    Karyme se apresenta em Luanda, nos dias 19 e 20/04, na famosa casa Bico do Sapato, com participação especial de Carlitos Vieira Dias, um dos artistas mais conceituados de Angola. Filho de Liceu Vieira Dias, ícone da música popular angolana – o semba (considerado pai do samba) –, Carlitos é responsável pela renovação estética da guitarra angolana.

Muxima

    Karyme não é marinheira de primera  viagem em música angolana. Gravou, com Carlinhos 7 Cordas – produtor do álbum Barra da Saia, pré-selecionado para o 24o. Prêmio de Música Brasileira (ouça em  HYPERLINK “http://www.karymehass.com/discografia.php” http://www.karymehass.com/discografia.php).  – uma belíssima versão do hino Muxima, canção tradicional no dialeto quimbundo (veja vídeo abaixo).

    Muxima exprime a súplica de alguém, que, acusado de feitiçaria, pede que o leve ao santuário que dá nome à música para provar sua inocência. Segundo a crença, se um feiticeiro pisa naquelas terras em que Nossa Senhora apareceu duas vezes, morre na hora. “Quero muito conhecer a Capela de Nossa Sra. de Muxima”, anima-se Karyme.

Musseque

    Com 7 Cordas, a cantora fará também uma visita a uma ‘musseque’ (como são chamadas as favelas em Angola). “Juntos, tocaremos algumas músicas de Barra da Saia”, conta Karyme. “Vamos levar um pouco da energia do samba a eles e, claro, beber na fonte do semba, ritmo tão quente e contagiante como o nosso!”

    É nesse terreiro afro-brasileiro que Karyme vai experimentar o que inspirou Clara Nunes – que ela homenageou com o recém-lançado single Clareia – a cantar É Baiana e Ilu Ayê, sucessos em 1972, quando se firmou como cantora de samba, abraçando a cultura e o visual afro.

    Assita a Muxima com Karyme e Calinhos 7 Cordas:

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