Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

FOTO - Para Márcio WerneckFOTO – Para Márcio Werneck

Márcio Werneck cai no samba

(São Paulo, brpress) – Em entrevista, músico e agora "bom sujeito" fala sobre novos projetos, do retorno aos palcos com show no Madeleine Bar, nesta quarta (18/08). Por Felipe Kopanski.

(São Paulo, brpress) – Moderno de carteirinha,  o músico e documentarista Márcio Werneck (ex-Fábrica Fagus e Caboclada), quem diria, rendeu-se ao samba.Nesta quarta-feira, às 21h, encerra sua  miniturnê no Madeleine Bar. No projeto, que marca seu retorno aos palcos, Márco resgata um repertório de clássicos do gênero, todos imortalizados na voz de Roberto Silva. Para a exibição de desfecho, a cantora Natália Barros – ex-Banda Vexame e Lune –  aparece como convidada especial.

Apesar de toda influência do samba e da música negra em geral, Márcio Werneck, irmão do DJ e músico Theo Werneck (convidado do primeiro show da série), não iniciou sua trajetória tocando pandeiro. Na verdade, ele começou como guitarrista e vocalista da banda Fábrica Fagus (1987-1994), que fazia sucesso no final dos anos 80 ao lado de grupos pop inovadores como os paulistanos Lune, Vexame e Mulheres Negras.

Ziriguidum

Na década seguinte, o músico formou um novo grupo, tocando pandeiro, porém, ainda não fazia samba propriamente dito. Isso porque, a Caboclada (1997-2005), sua última banda, explorava diversas misturas rítmicas e regionais. Agora, depois de cinco anos dedicados aos filmes e longe dos palcos, Márcio voltou para fazer algo que sempre teve vontade: cantar samba – de qualidade.

“São músicas simples, mas que, ao mesmo tempo, são extremamente poéticas e imaginativas. São verdadeiras crônicas de toda a realidade e romantismo presente no morro na década de 40”, afirma. “Hoje sinto muita falta disso. De músicas que narram bonitas histórias e que são profundas na sua capacidade de nos fazer imaginar”, completa.

Mestres

Acompanhado dos “professores” João Macacão (violão de sete cordas) e Márcio Modesto (flauta), que será substituído por Miltinho nesse último show, Márcio Werneck deixa as câmeras de lado para cantar os intensos sambas de Wilson Batista, Geraldo Batista, Zé Keti, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola e Adoniram Barbosa, quase todos presente no disco O Samba Desce o Morro (1958), do cantor Roberto Silva.

“Subo no palco vestido com meu terno branco, em sinal de respeito, para poder cantar esse repertório tão especial. Resgatar parte da obra desses bambas é uma enorme responsabilidade. Apesar de ‘começar’ agora e de saber que é preciso um pouco mais de estrada, estou muito dedicado em elaborar novas pesquisas dentro samba”, conclui.

Luz, câmera e pandeiro  

Após passar os últimos anos atuando como documentarista, Márcio Werneck declara que se reaproximou dos palcos justamente quando se aproximou mais do samba: “Esse convite foi importante. Na verdade, estou voltando a cantar, e cantar samba, após um longo período dedicado aos documentários e outros projetos sociais. É um ‘esquenta’ para um novo trabalho autoral, de carreira solo. Novidades vêm por aí”.

 Por trás da poesia do samba e das películas do documentário há algo em comum nas duas esferas de atuação do artista, já que ambas são capazes de manifestar o seu lado educador e defensor das causas sociais. “O samba é capaz de documentar tão bem a realidade quanto os próprios vídeos. Essas músicas são exemplo disso”, aposta Márcio Werneck.

Até o final do ano, além de seguir com o show e trabalhar em um novo álbum autoral, Márcio Werneck deve apresentar a segunda parte do seu documentário Sete Dias em Burkina Faso, fruto de sua visita e retorno ao país, respectivamente. Intitulado de Barka (obrigado, na língua local), o segundo filme deve ser apresentado entre os meses de outubro e novembro, via SescTV.

Ingressos para o show: R$ 15,00.

Mais informaçãoes sobre o trabalho de Márcio Werneck: www.myspace.com/divinaimagemproducoes e www.myspace.com/marciowerneck .

(Felipe Kopanski/Especial para brpress)

Madeleine Bar – R: Aspicuelta, 201; (11) 2936-0616; www.madeleine.com.br

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate