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Ozzy Osbourne hipnotiza com caras e bocas a plateia de Porto Alegre.Karina Kohl/BR PressOzzy Osbourne hipnotiza com caras e bocas a plateia de Porto Alegre.Karina Kohl/BR Press

Ozzy deleita POA com hits e Sabbath

(Porto Alegre, brpress) - Sem introduções nem mistérios, Bark At The Moon foi o primeiro de muitos clássicos que fizeram inesquecível um show para fãs de várias gerações. Por Lucas 'Moita' Steinmetz.

(Porto Alegre, brpress) – Após dois anos de sua última visita ao Brasil, Ozzy Osbourne, ex-vocalista da lendária banda Black Sabbath, retorna ao solo tupiniquim na turnê de seu álbum mais recente, Scream.
Num total de cinco datas marcadas no país, o “Madman”, como é carinhosamente chamado pelos fãs, iniciou suas apresentações com um show em Porto Alegre, na noite da última quarta-feira (30/03).

Com ingressos esgotados, o Ginásio de esportes Gigantinho abrangia uma média de 14 mil pessoas que aguardavam a visita do cantor com ansiedade, levando em consideração que a capital gaúcha não estava na rota de shows em sua última turnê na América do Sul, em 2008. A conhecida pontualidade do músico fez com que a apresentação iniciasse exatamente às 21h.

Sem introduções nem muitos mistérios, Bark At The Moon foi o primeiro de muitos clássicos que fizeram inesquecível a noite dos fãs das mais variadas gerações: de jovens próximos a 10 anos de idade até os cinquentões, que tiveram o privilégio de acompanhar a trajetória de Ozzy ainda no início da carreira, com o Black Sabbath, no final dos anos 60.

Repertório

Também foram tocados outros grandes sucessos que não ficaram desgastados com o passar dos anos, como Mr. Crowley, Suicide Solution, Shot In The Dark, I Don’t Wanna Change The World e Crazy Train.
Como divulgação do seu último trabalho, Scream, apenas a música Let me Hear You Scream esteve presente no set list.

Mesmo com diversas outras canções em alta, o “Príncipe das Trevas” do rock n’ roll – outro apelido corriqueiro – optou por clássicos infalíveis que se tornaram atemporais e onipresentes.

Energia e miniaturas de morcegos

Carisma e humor jamais abandonam Ozzy. Aos 62 anos, ele não faz questão nenhuma de poupar energia: pula, corre, comanda o público, joga baldes de água e faz gestos e expressões de interação, encantando e cativando a todos – um exemplo vivo de que jovialidade é um estado de espírito.

Ele agradeceu presentes jogados ao palco, incluindo uma bandeira do Estado e uma do time do Grêmio (que colocou sobre os ombros e a nuca, usando como capa por alguns instantes). Recebeu, até mesmo, miniaturas de morcegos, satirizando o episódio onde mordeu um morcego vivo, pensando se tratar de um brinquedo, em 1982.

Sabbath

Quem prefere a fase do cantor no Black Sabbath não saiu decepcionado. Puderam contar com Fairies Wear Boots, War Pigs e Iron Man, canções marcantes daquela que é considerada a primeira banda de heavy metal do mundo.

Após deixar o palco num falso encerramento, o músico retorna a pedidos (ou melhor, a gritos) da plateia. Fecha a noite com mais dois grandes clássicos. Mama I’m Comming Home, considerada uma das mais belas baladas da carreira solo de Ozzy Osbourne, e a insana e sempre bem recebida Paranoid, hino do Black Sabbath.

Anos de espera compensados em uma hora e meia. Já na primeira apresentação do país, Ozzy deixa o público satisfeito em sua grande maioria e impressionado com a qualidade da banda que o acompanha: Tommy Clufetos (bateria), Blasko (baixo), Adam Wakeman (teclado) e Gus G. (guitarra).  Bem que ele mesmo avisou. Além da satisfação, ficam os bons momentos na memória e uma promessa, do próprio Ozzy, para uma nova visita em breve.

(Lucas ‘Moita’ Steinmetz/Especial para brpress)

Mais informações sobre os shows de Ozzy Osbourne no Brasil aqui.

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