
Wanessa com Beyoncé: covardia
(Rio de Janeiro, brpress) - Nunca ninguém falou que seria tarefa fácil abrir shows da diva pop. Ainda por cima, com a façanha delegada à Wanessa, em três noites no Brasil.
(Rio de Janeiro, brpress) – Nunca ninguém falou que seria tarefa fácil abrir shows da diva pop Beyoncé no Brasil. Ainda por cima, a façanha foi delegada à Wanessa – novo nome artístico da cantora Vanessa Camargo –, em Florianópolis e no Rio de Janeiro. Em São Paulo e Salvador, Ivete Sangalo tomou para si a oportunidade, na verdade uma faca de dois gumes.
A baiana tem uma carreira respeitada, carisma, força e jogo de cintura suficientes para contornar a falta de paciência dos fãs de Beyoncé. Mas jogar Wanessa, que mal tem uma identidade e um trabalho definidos, a leões numa arena sedenta pelo alter ego poderoso de Sasha Fierce, é pura covardia. Um tremendo vacilo da produção e risco de mico irreversível para Wanessa.
Quem escolhe?
Será que Beyoncé tem voz ativa na escolha de quem abre seus shows? É certo que a filha de Zezé Di Camargo conseguiu sucesso em 2009 ao firmar parceria com o rapper norte-americano Ja Rule em Fly, sucesso de seu mais recente último álbum, Meu Momento. Mas daí a abrir três das cinco apresentações da I Am… Tour no Brasil…
Francamente, Wanessa não contaria com a mesma complacência de um público roqueiro. Ela se esforçou para agradar, mimetizando cantoras americanas e contou com o auxílio luxuoso do DJ Negralha, que mandou só hits gringos e ultra pop nas pick ups: Madonna, Estelle, Black Eyed Peas, Lady Gaga e Shakira. Wanessa precisava de muito mais: sua própria luz. E não convenceu. Todos podiam ter dormido sem essa.