Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Viva o basquete masculino

(Londres, brpress) - Lágrimas de Guilherme Giovannoni mostraram garra que honrou o Brasil nesta Olimpíada. Mais: muito Brasil na festa de encerramento. Por Márcio Bernardes.

(Londres, brpress) – Guilherme Giovannoni chorou na entrevista coletiva que concedeu, após a derrota para a Argentina. Seus suspiros e lágrimas mostraram e interpretaram a garra desse grupo que honrou o Brasil nesta Olimpíada.

    Não ganhou, é verdade. Mas o esporte não é feito só de vitórias. Perdemos para a Rússia por uma questão de detalhes. Um lance isolado, a seis segundos do término da partida, reverteu a vitória que nos era favorável.

Dignidade

    Mesmo com a desconfiança da marmelada espanhola e a possibilidade de enfrentar a poderosa seleção norte-americana, esses rapazes não se entregaram e nem entregaram o jogo. Venceram a Espanha e mostraram que, além de um belo basquete, eles têm também dignidade.

    A Argentina é campeã olímpica. Aliás, quando era dirigida por nosso atual técnico, Rubén Magnano. Tem um time experiente e que está acostumado a jogar junto há muito tempo. Por isso, perder dos hermanos é doído e sofrido, mas eles mereceram.

    O Brasil também merece palmas. Não vinha a uma Olimpíada desde 1996 e a eliminação na semifinal é uma consequência do esporte. Por isso, todos estão de parabéns.

    As lágrimas de Guilherme fatalmente em breve se tornarão sorrisos. Agora elas estão mostrando também que se vence nas derrotas.

OLÍMPICAS

North Greenwich

    Quem ainda não conhecia o North Greenwich, onde está sendo jogada esta fase do basquete, ficou impressionado com a arena que comporta 20 mil espectadores.

    Aqui Michael Jackson faria aqueles famosos shows programados antes da sua morte. Aqui também foi realizada a ginástica artística.

Anos-luz

    Os países do terceiro mundo estão anos-luz atrás das grandes nações. Para se ter uma noção, Michael Phelpps ganhou mais medalhas de ouro do que toda a Argentina conquistou na história olímpica.

    O Brasil comemora sua centésima medalha olímpica, mas pelo tamanho da nossa população isso é muito pouco.  Todo apoio aos bons projetos olímpicos, por favor.

Poliana Okimoto

    Conheço Poliana Okimoto e sei da sua dedicação aos treinos. Por isso, seu desespero de não ter terminado a maratona aquática aqui em Londres vai passar e ela continuará merecendo de todos nós o maior respeito.

    Ela teve hipotermia na quarta volta da prova que foi realizada no Hyde Park e abandonou a competição. Força, menina!

Sem máscara

    Percebi no contato com os jogadores de futebol do Brasil que todos estão confiantes, mas não há máscara, nem desprezo pelo México, nosso adversário deste sábado (11/08) no estádio de Wembley.

    A comissão técnica está procurando conscientizar o grupo que os adversários jogam juntos há muito tempo e estão muito entrosados.

FRASES

“Ganhar do Brasil tem uma sensação especial”. Julio Lamas, técnico do basquete masculino da Argentina.

“Ganhar da Argentina tem um sabor especial”. Bernardinho, técnico do vôlei masculino brasileiro.

“Eu sou f…” ( em inglês). Usain Bolt, cada vez mais cada vez.

“To sentindo ainda muita dor na virilha”. Vissoto, atacante do vôlei do Brasil, que se contundiu contra a Argentina.

TOQUE FINAL

Brasil nos finalmentes

    Com o fim dos Jogos de Londres, o Rio de Janeiro receberá as bandeiras Olímpica e Paralímpica neste domingo (12/08). A Cerimônia de Passagem de Bandeira terá oito minutos durante o encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

    A passagem da bandeira Olímpica irá apresentar uma mostra do Brasil como o país do abraço multicultural. A ideia é celebrar a alegria da diversidade. Para isso, o time de estrelas já foi escalado: Marisa Monte, Seu Jorge, o rapper B. Negão, a modelo Alessandra Ambrósio, entre outros.   

    A direção artística é do cineasta Cao Hamburger e da cenógrafa Daniela Thomas. Os figurinos, assinados pelo estilista e artista plástico Jum Nakao, são produzidos em quatro cidades: Roma, Milão, Londres e Rio de Janeiro.

    A supervisão de criação é de Abel Gomes e a produção executiva de Marco Balich.   

    Para a apresentação foram selecionados 225 dançarinos voluntários, de um total de 800 inscritos no processo seletivo. Todos moram na Europa, uma vez que os ensaios aconteceram aqui. Do total de selecionados, 31 são brasileiros, de várias cidades do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Goiânia, Fortaleza, Teresina, entre outras).

    Os ensaios tiveram início no começo de julho, aqui em Londres, por segmentos, para que o formato final continue guardado. No Brasil, o grupo de ritmistas Sorri pra Mim e capoeiristas do grupo Balé Folclórico da Bahia também ensaiaram, além das atrações artísticas, que se prepararam em segredo para não estragar a surpresa.

    Nos próximos quatro anos, o movimento olímpico estará todo voltado para o Rio e para o Brasil.

(*) Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e quatro Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo email [email protected] , pelo Twitter @brpress e/ou Facebook. Durante os Jogos Olímpicos de Londres, esta coluna será diária.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate