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Soberano só para são-paulinos

(São Paulo, brpress) - "Feito por são-paulinos para são-paulinos". Assim é Soberano, com música de Nando Reis, exibido para imprensa, nesta segunda (13/09). Thiago Colás conferiu.

(São Paulo, brpress) – Com seis Campeonatos Brasileiros, três Libertadores e três Mundiais Interclubes, o São Paulo Futebol Clube é provavelmente o mais bem sucedido time de futebol no Brasil atualmente. E como uma homenagem ao time e aos torcedores, a G7 Cinema, produtora especializada em filmes de futebol, decidiu levar aos cinemas o documentário Soberano – Seis Vezes São Paulo, que estreia nesta sexta (17/09).

    “Feito por são-paulinos para são-paulinos”. Assim é Soberano, como dito claramente pelos realizadores durante a entrevista coletiva, realizada na manhã desta segunda-feira (13/09), após sessão para a imprensa. O filme é dirigido e roteirizado por Maurício Arruda e Carlos Nader, ambos são-paulinos assumidos, e com trilha sonora do ex-Titã e são-paulino roxo Nando Reis. “Identifiquei-me com as histórias contadas no filme, da paixão pelo São Paulo sendo passada de pai para filho, e me inspirei nisso para compor o tema”.

    Soberano destaca os seis títulos brasileiros do time, em 1977, 1986, 1991, e o tricampeonato em 2006, 2007 e 2008. Em cada um desses campeonatos, um jogo foi escolhido como o momento decisivo para o título – escolha particularmente difícil para os três campeonato da última década, que foram pontos corridos e, portanto, não tiveram uma partida final.

    Torcida na tela
   
    O filme alterna depoimentos de jogadores, como Careca, Raí, Darío Pereyra e Rogério Ceni, com imagens das partidas escolhidas, e com depoimentos e imagens de torcedores, escolhidos entre as histórias postadas no site www.filmesoberano.com.br. Esses depoimentos de torcedores são a parte mais interessante do documentário. “Fizemos mais de 50 entrevistas com torcedores e escolhemos aquelas que mais se encaixavam com as montagem do filme que tinhamos em mente”, diz o roteirista Maurício Arruda.

    Histórias como a do marido que arrumou uma desculpa para assistir à final de 77, durante a própria lua-de-mel; ou o caso de Adriano Pegorelli que, recém-operado de um câncer aos seis anos, vibrou com o time na final contra o Guaraní em 86, também decidida nos pênaltis, contra as ordens médicas. Esses momentos em que a conexão entre time e fã se fortalece, assim como algumas cenas filmadas pelos próprios torcedores nas arquibancadas são o que há de mais interessante na obra.

    Ainda assim, para quem não é são-paulino, Soberano não é uma recomendação válida. Nem é a intenção. Torcedores também poderão se deliciar com o DVD, com as músicas de Nando Reis na íntegra e alguns dos mais de 50 depoimentos que não foram inclusos na versão final do documentário. “Queremos que os são-paulinos encham os cinemas e provem que são a torcida que mais apoia e compra mercadoria dos times”, convoca o diretor Carlos Nader.
   
(Thiago Colás/Especial para brpress)

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