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Daniel Radcliffe em cena de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1.filme-trailer.comDaniel Radcliffe em cena de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1.filme-trailer.com

Harry Potter: princípio do fim

(brpress) – Dez anos se passaram em Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 e é divertido ver o quanto mudaram os personagens. Por Eliane Maciel.
(brpress) – Em Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1, EUA, 2010), sétimo e penúltimo filme da saga do bruxinho (não mais tão pequeno assim), que estreia à meia-noite desta quinta para sexta (19/11), com ingressos praticamente esgotados, muita coisa mudou. E para melhor.

 Dez anos se passaram e os personagens estão mais velhos – o que causa estranheza a princípio, mas também diversão ao identificá-los e ver o quanto mudaram ao longo dos anos. Além disso, a fidelidade ao livro aumentou. Afinal, serão dois filmes, ou seja: uma média de no mínimo cinco horas para dissecar tudo o que for possível de detalhes, de referências aos outros filmes da franquia e explicações para satisfazer quem realmente gosta da saga.

 Esta primeira parte de as Relíquias da Morte cobre 60% do sétimo livro. O cenário também é totalmente outro. Nada de Hogwarts e seus muros encantados. Diversas localidades entre o Ministério da Magia, florestas, parques e ruas de Londres são o foco – o que faz com que tudo fique muito mais emocionante, sombrio e desafiador.

À própria sorte

 Vale lembrar que os três amigos Harry (Daniel Radcliffe), Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) não poderão mais contar com a ajuda e a proteção da escola de magia que frequentaram desde 2001, em Harry Potter e a Pedra Filosofal. Os personagens estão, pela primeira vez, totalmente sozinhos – situação que marca o início da fase adulta que vivem.

 A trama, desta vez,  traz vários personagens de outrora, os quais ou o espectador não está acostumado a ver ou sentiu muita falta. O mais velho dos irmãos Weasley, Bill (Domhnall Gleeson), e o elfo Dobby (voz de Toby Jones), que tem uma participação essencial no filme, são dois bons exemplos.

Horcruxes

 O motivo de tantos personagens é o fato de este ser o princípio do fim da série. E as batalhas serem mais pesadas, mais difíceis e mais violentas; afinal, são todos contra Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) e seus comensais da morte, que estão dispostos a qualquer coisa (leia-se torturas, assassinatos, perseguições e lutas sem fim) para recuperar os pedaços restantes da alma “daquele-que-não-deve-ser-nomeado”, que estão escondidas dentro dos horcruxes (objetos usados por bruxos para esconder pedaços de suas almas a fim de atingir a imortalidade).

 Os horcruxes são procurados pelo trio de bruxinhos, que precisam destrui-los antes da gangue de Voldemort conseguir pegá-los. Com sequências bem menos infantis (para o público que vem acompanhando a série desde sempre e que cresceu junto com os personagens) – inclusive a de um beijo bastante sensual entre Harry e Hermione numa alucinação de Ron – e atuações de quem fez a lição de casa direitinho (especialmente Watson e Grint), Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 mostra a evolução da saga desde seu primeiro volume. E com maestria.

 Somando com as belas sequêcias de fotografia que servem de metáfora para as avalanches de sentimentos que invadem os corações dos personagens principais, o longa traz uma única sensação ao ser interrompido num dos momentos mais esperados – uma cena de arrepiar os cabelos de quem já leu o sétimo livro na íntegra e conhece bem as simbologias.

 Mas, para compensar, já é público e notório que, em 2011, o final tão esperado chega aos cinemas em 15 de julho. É literalmente esperar para ver.
 
(Eliane Maciel/Especial para brpress)

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