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LCD Sound System: último show da bandaLCD Sound System: último show da banda

10 motivos para não perder LCD Soundsystem

(brpress) - Shows da cultuada banda americana dias 17 (RJ), 18 (SP) ou 20 de fevereiro (Porto Alegre) podem ser parte da despedida de James Murphy. Por Diego Di Carli.

(brpress) – Lembra quando o Arcade Fire passou por essas terras, naquele distante 2005, e muita gente se perguntou Arcade Who? Pois é, metade dessas pessoas hoje querem cortar os pulsos por terem deixado essa oportunidade passar (este escriba incluído). Que tal evitar outra mancha na nossa carreira como público e fazer de 17 (RJ), 18 (SP) ou 20 de fevereiro (Porto Alegre) – dias em que o grupo americano LCD Soundsystem toca no Brasil – nada menos do que espetaculares, sensacionais, fantásticos e ótimos.

Ainda não está convencido(a)? Abaixo listamos 10 motivos que indicam a total memorabilidade de um show do LCD Soundsystem, para mudar a opinião de brancos, nulos e indecisos:

10. LCD Soundsystem é rock, é pop, é indie, é house, é dance, é nonsense: não importa qual o seu estilo, a banda explora todos;

9. São 9 anos de apoteose musical. Em 2002, os caras começaram a largar pérolas como Losing My Edge, Give It Up, Yeah e Movement por aí, fazendo sucesso nas boates e deixando gostinho de quero mais fora delas. O primeiro álbum de verdade, que ganhou o nome da banda, superou as expectativas com Daft Punk Is Playing at my House (MA-HOUSE), seguido por Disco Infiltrator e Tribulations como singles. Nessa altura, o ovo do produtor James Murphy já estava na boca da crítica babando, e em 2007 ficou encharcadaço com o lançamento de Sound of Silver. Três anos depois, eles voltam em uma mar de baba com This Is Happening, com um vídeo dirigido pelo Spike Jonze e outro com a ilustre presença de Anna Kendrick.

8. Eles já ficaram de joelhos diante dos fãs. Foi o que aconteceu quando vazou, no início do ano passado, uma versão não-acabada de This Is Happening, último álbum da banda. James Murphy, a alma e a voz do LCD Soundsystem, implorou ao público durante um show que não distribuísse cópias piratas do CD, mas não por ser contra o livre tráfego de música pela internet, e sim porque a versão vazada não soava como a banda queria. “Nós passamos dois anos fazendo esse disco e nós vamos lançá-lo quando quisermos. Eu não me importo com dinheiro. Depois que for lançado, vocês podem baixar e dar para quem vocês quiserem”, disse Murphy. Um cara que tem tanto apego assim ao trabalho, só pode fazer as coisas com muito amor – e isso nos leva ao sétimo motivo:

7. Eles levam a sério essa coisa de fazer show. Tem banda que funciona muito bem dentro de estúdio, mas no palco se mostra bundamól. Não parece ser o caso do LCD, já que nos resultados de uma rápida pesquisada no YouTube mostra um público bem louco, bem satisfeito. James Murphy se entorpece, incorpora a música e faz a galera tirar o pé do chão – ele não deixa as drogas estragarem seu show;

6. O produtor poderia ter mamado nas tetas do Seinfeld e estar aposentado sobre uma montanha de dinheiro. Mas não. Preferiu a música. Tudo bem que Murphy se arrependeu de ter recusado o emprego de redator numa das comédias mais bem sucedidas e lucrativas da história da TV, mas não ficou chorando as pitangas e direcionou seu talento para outros lados.

5. Murphy não presta um serviço aos nossos ouvidos apenas com o LCD Soundsystem. O cara sabe das coisas e também patrocina o talento de gente como o Hot Chip e Hercules and Love Affair, facilitando o trabalho dessa galera com um selo próprio, a DFA Records (ou Death from Above), que virou uma sigla por questões legais: primeiro porque uma banda canadense registrou o nome, e segundo porque não era nada legal ter uma gravadora com esse nome, em Nova York, depois do 11 de Setembro;

4. James Murphy é muito cool. Segundo a NME, ele é precisamente o 17o cara mais cool do mundo;

3. Ele recusa o título de muito colo. Na verdade, seu Murphy diz que passou anos e anos tentando ser cool. Agora que todo mundo se convenceu de que ele é, o cara não quer mais. Simples assim. O motivo, diz ele, é que a concepção que as pessoas têm de “cara cool” é bem diferente da dele, e que então é melhor deixar quieto;

2. Vai ser a última oportunidade de ver o LCD Soundsystem. É, é o que James Murphy anda dizendo por aí: a banda já deu o que tinha que dar, a barreira que separa o underground do mainstream está cada vez mais fina para a banda, e que a eminência do sucesso é uma ameaça ao seu estilo de vida. Mmm. Alguém acredita que vai acabar? Eu não, mas também não duvido;

1. James Murphy é a voz do nosso tempo. Seja pela mistura de ritmos, seja pelas letras carregadas de dramas pós-modernos que afligem a nossa existência urbana, James Murphy é um baita poeta, ponto. Exemplo: ele é responsável por All My Friends, a melhor música dos anos 2000 – na real, diz a Pitchfork, que é a segunda melhor música dos anos 2000. A primeira é B.O.B., do Outkast. Ahmmmm, ok.

SERVIÇO

Rio de Janeiro (17/02), às 22h. No Vivo Rio, os preços ficam entre R$ 120 e R$ 400. Os ingressos são vendidos pelo site www.ingressorapido.com.br . Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85.  

São Paulo (18/02), às 21h. Na Warehouse (SP), os ingressos variam de R$ 90 a R$ 500.
Warehouse – Rua Mergenthaler, 829; (11) 2189-3700.

Porto Alegre (20/02), às 21h. Na Casa do Gaúcho. Ingressos de R$ 50  a R$ 110; à venda em www.cidadeavenda.com.br .

(Diego Di Carli, do Mycool/Especial para brpress)

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