Sub-17 no Pan
(São Paulo, brpress) - É como Brasil será representado no futebol dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Seria represália da CBF? Mais: Ricardo Teixeira, Renato Gaúcho e Alejandro Martinuccio. Por Márcio Bernardes.
Márcio Bernardes*/Especial para brpress
(São Paulo, brpress) – O Brasil será representado no futebol dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara por uma equipe Sub-17. Fica claro que o interesse não será o mesmo. A seleção não terá Neymar, Ganso e tantos outros bons jogadores que já estão, inclusive, servindo à seleção de Mano Menezes.
Boatos afirmam que seria uma represália da CBF, por causa da exclusividade da Record e em solidariedade à Globo. É difícil acreditar que se desça a tão baixo nível na conduta que envolve o nome do seu próprio país.
Reações
Edemar Cid Ferreira, o banqueiro falido, quando quebrou o Banco Santos, saiu humilhado de um restaurante. Os protestos dos comensais foram tão violentos que ele não teve condições de continuar no ambiente.
Recentemente, aconteceu algo parecido com o ex-ministro Antonio Palocci. Frequentadores do Empório Ravióli, badalado restaurante aqui de São Paulo, pressionaram o ribeirão-pretano de tal forma que ele não conseguiu sequer esperar pelo jantar.
A mesma coisa pode acontecer com Ricardo Teixeira, considerado o inimigo público número 1. A sociedade começa a perceber que pode fazer valer os seus direitos.
As notícias de desmandos sempre foram mal recebidas.
Já imaginaram o dia que Teixeira tiver de sair de um restaurante, por causa da ira dos outros clientes?
Ficará como punição a humilhação. Porque está cada vez mais difícil enquadrar o presidente da CBF na justiça, na Receita Federal e em CPIs do Congresso.
Martinuccio
O Fluminense atravessou o negócio. O jogador Alejandro Martinuccio e empresário foram mercenários e o Palmeiras acabou prejudicado. Não resta outro caminho, senão acionar a Fifa.
É inacreditável que alguém assine um contrato, se comprometa, aceite termos e condições. E não cumpra! Justiça.
Sentimento controverso
Renato Gaúcho, o maior ídolo do Grêmio, não suportou a pressão e teve de sair do comando técnico do time. A mesma coisa aconteceu com Paulo Roberto Falcão, no Colorado.
A paixão, como mostram esses fatos, e o enredo do filme A Inquilina, em cartaz nos cinemas, às vezes pode até matar.
(*) Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e quatroOlimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transaméricade Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com elepelo [email protected] ou pelo Twitter @brpress.