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Freddie Mercury deixou sua marca como um dos artistas mais talentosos da história da música. Foto: DivulgaçãoFreddie Mercury deixou sua marca como um dos artistas mais talentosos da história da música. Foto: Divulgação

Freddie Mercury, sua majestade

(brpress) - DVD The Great Pretender tenta desvendar o que o levou astro do Queen a tentar carreira solo, num belo documentário.

(brpress) – Em seus 45 anos de vida, Freddie Mercury deixou sua marca como um dos artistas mais talentosos da história da música popular. Como cantor e compositor do Queen, tornou-se um verdadeiro ícone do rock, e ainda teve tempo de investir em uma carreira solo repleta de boas incursões por outros gêneros musicais. Mas quem era ele, e o que o levou a tentar uma carreira individual, mesmo tendo tanto sucesso como integrante de uma das bandas mais bem sucedidas da história do rock? São essas perguntas que o ótimo DVD The Great Pretender, lançado no Brasil pela ST2, tenta responder.

    O documentário concentra-se na trajetória individual de Mercury, e traz entrevistas com o cantor, incluindo uma, longa e reveladora, feita em 1985, e também depoimentos de seus colegas de Queen, produtores, colaboradores, parceiros e jornalistas que acompanharam de perto esse gênio da música, um dos artistas mais versáteis e criativos de todos os tempos.

Fingidor

   Em suas entrevistas, Freddie era irônico, debochado e às vezes agressivo, mas ficava claro que no fundo ele era na verdade um ser humano tímido e reservado, bem diferente do gigante carismático em que se transformava ao entrar nos palcos e estúdios.

    The Great Pretender procura mostrar os bastidores da criação de seus trabalhos solo. Mr. Bad Guy (1985), seu primeiro álbum sem o Queen, por exemplo, era para ter tido participações especiais de Rod Stewart e Michael Jackson, e trechos dessas históricas gravações feitas com eles (inéditas até hoje) são apresentadas.

Reinado solo

   Pouco depois de iniciar o trabalho para gravar esse disco, Mercury resolveu fazê-lo praticamente sozinho, sem convidados, de certa forma tentando evitar o que ocorreu no álbum Hot Space (1982), do Queen, que ganhou um contorno dance-rhythm and blues por imposição dele, e contra a vontade dos colegas, que o culparam por seu fracasso comercial.

    O fraco desempenho em termos de vendagens de Hot Space e de Mr.Bad Guy levou Freddie Mercury a voltar a trabalhar com o Queen. A impressão que se tem é de que se Mr. Bad Guy tivesse estourado, o cantor teria optado pela carreira solo de forma definitiva.

    Mesmo tendo voltado ao Queen, Mercury continuou investindo paralelamente em trabalhos individuais, e o filme enfoca as experiências na bela releitura de The Great Pretender, sucesso do grupo vocal americano The Platters, e no ousado álbum pop Barcelona, gravado ao lado da cantora lírica espanhola Montserrat Caballé.

Fim

   Fluente e bom de se assistir, The Great Pretender também enfoca a vida pessoal do cantor, e de como ele teve de lidar com a Aids, doença responsável por sua morte prematura, em 1991. Mas esse tema é abordado de forma classuda e longe do sensacionalismo, com a música sendo mesmo o tema principal do filme.

    Nos extras, temos entrevistas adicionais com o cantor e Montserrat Caballé. Um belo encarte repleto de informações também acompanha o DVD, que é certamente essencial para aqueles que desejam ter uma ideia mais abrangente de como era Freddie Mercury.

(Fabian Chacur/Especial para brpress)

Assista ao trailer do DVD The Great Pretender:

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