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Fórum discute problemas causados pela urbanização crescente nas cidades. media.photobucket.comFórum discute problemas causados pela urbanização crescente nas cidades. media.photobucket.com

Urbanização em foco

(Rio de Janeiro, brpress) – Fórum das Nações Unidas debate problemas das cidades e apresenta moradias de baixo custo resistentes a terremotos e furacões.

(Rio de Janeiro, brpress) – O 5º Fórum Urbano Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) começa nesta segunda-feira (22/03), na região portuária do Rio, revitalizada para a ocasião. O evento, que é considerado o maior e mais importante do mundo em urbanismo, acontece até o dia 26/03.
 
Criado em 2001 pela ONU para discutir os desafios enfrentados com a crescente urbanização das cidades, o evento aborda este ano o tema O Direito à Vida: Unindo o Urbano Dividido, contando com integrantes de 161 países e quase 16 mil inscritos.

O fórum, dividido em seis temas, abre espaço para apresentação de diversos projetos de urbanismo, como a construção de casas populares pré-fabricadas com sistema antiterremoto e antifuracão, criado pelo Conselho Euro-Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (Eubra).

Sustentabilidade

    O projeto, que também enfoca o baixo custo e economia de energia por meio da utilização de luminárias de baixo consumo, conta com a participação de arquitetos italianos e pretende construir as casas com madeira descartada ou mal aproveitada pelas indústrias e serrarias da região Norte e Nordeste do Brasil, geralmente transformadas em carvão doméstico.

    As casas com 50 metros quadrados têm preço estimado por unidade em R$ 14 mil, sem levar em consideração montagem e transporte. As construções pré-fabricadas utilizam madeira e as casas em tijolo solo-cimento são construídas no local e possuem estruturas em aço.

Contra o desperdício

    Segundo a empresa, 3,5 milhões de metros cúbicos de madeira mal aproveitada pela indústria das regiões Norte e Nordeste do país são queimados todos os anos – o que seria suficiente para produzir cerca de 100 mil casas pré-fabricadas, gerando empregos e renda de até R$ 2,5 bilhões anualmente.

Para o interior das casas seriam utilizadas luminárias LED chinesas, que podem ser alimentadas por energias solar e eólica, poupando cerca de 70% em consumo elétrico.  Além disso, as edificações usam tijolo de solo-cimento – material produzido sem necessidade de queima, diminuindo as emissões de CO2 – que pode ser feito em grande escala a custos menores.

Amortecimento

As casas possuem sistema denominado Samba (Sistema Amortecedor de Movimentos Baseados em Abalos Sísmicos) – inspirado na Muralha da China –, que proporciona aproveitamento eficiente dos tijolos e utilização de restos de pneus para amortizar abalos sísmicos.

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