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O casal Grace e JakeO casal Grace e Jake

Avatar: intenso e muito visual

(brpress) - Comprovando teoria de que o cinema moderno ganha seus espectadores ávidos por efeitos e cores, aguardado filme do diretor James Cameron finalmente, chega aos cinemas. Por Eliane Maciel.

(brpress) – É inegável que o cinema atual ganha cada vez mais mais espectadores e espaço na mídia por causa de seu flerte constante com visuais coloridos, efeitos especiais cada vez mais agressivos e, claro, a tecnologia 3D. Avatar (EUA, 2009), de James Cameron – diretor da também grandiosa produção Titanic (1997) – comprova esta teoria. Trata-se de um divisor de águas que poderá ser conferidoa nos cinemas a partir desta sexta (18/12).

O filme é inegavelmente intenso, visualmente encantador e surpreendente. As técnicas utilizadas em terceira dimensão são muito mais impressionantes e perfeitas do que qualquer filme já conseguiu alcançar até hoje. Apesar de grandioso e original – justificando, sem sombra de dúvidas, o investimento exorbitante de US$ 500 milhões –, Avatar só tem a oferecer seu apelo visual – e nada mais.

Clichê lindo

Vale a pena ver, sim. Absolutamente. Mas pela tecnologia empregada (que faz com que as legendas também fiquem suspensas no ar!), pois o enredo nada mais é do que uma historinha clichê e sem grandes surpresas. Tudo acontece no ano 2154, em Pandora – um mundo fantasioso criado por James Cameron.

Pandora é uma colônia extra-terrestre habitada por uma população chamada Na’vi. São grandalhões azuis que convivem em invejada harmonia e rodeados por uma riqueza mineral sem precedentes – fator que já causara interesse por parte da raça humana, até então incapaz de estabelecer um elo de confiança com habitantes do mundo paralelo.

Bom elenco

Para variar, os humanos são os bandidos da história. Um de nós, o ex-fuzileiro cadeirante Jake Sully (Sam Worthington, em excelente atuação), precisa cumprir a missão de se infiltrar na comunidade Na’vi se passando por um deles. E como ele conseguirá tal proeza? Criando um avatar para passar despercebido (para que não sabe, “avatar” nada mais é do que uma caracterização, uma representação gráfica ou seja, uma manifestação material – corporal, no caso – de algo ou alguém).

Sigourney Weaver, competentemente, faz a diferença no elenco como a cientista Grace – ainda mais porque seu avatar é o mais que se remete às suas formas reais. Ao lado da diva, Stephen Lang (que faz o malvado Coronel Miles) também consegue mostrar que levou bem a sério o seu trabalho.

Elo com realidade

James Cameron, talvez por querer criar, em meio aquela batalha visual atraente e única, algo que pudesse dar um pouco de sentido e moral à história que produziu, dá um jeito de fazer o público mais informado ligar a sua ideia central com a história real do mundo em que vivemos, explorando temas “colonização”, “uso de recursos naturais” e “sustentabilidade”. É tudo muito sutil, mas está lá.

Com um pequeno romance de pano de fundo, Cameron tenta arrancar alguns suspiros dos mais frágeis corações em alguns momentos. Mas o foco, pelo menos, é inteiramente a ambição humana em seus planos diabólicos de explorar e sugar o que Pandora possui de mais valioso.

Não há o que ser falado a respeito da fotografia, da direção, dos planos e enquadramentos do filme – e nem da trilha sonora. É tudo impecável, pronto para ser facilmente digerido pelo público e classificado como o blockbuster do ano (correndo o risco de ser indicado ao Oscar em pelo menos 3 categorias).

As cenas de ação são memoráveis e os efeitos, de tirar o fôlego em alguns momento, mesmo. São quase 3 horas de filme. Mas quem se importa? A força com que chega Avatar é arrebatadora. É quase possível garantir 100% que a experiência de sentir seus olhos querendo saltar para dentro da tela será compensadora.

(Eliane Maciel/Especial para brpress)

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