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Libelu – Abaixo a Ditadura, filme de Diógenes Muniz, conta a história do movimento Liberdade e Luta, que surgiu no meio universitário, em 1976. Foto: Globo Filmes

Documentários mostram o que foi a ditadura militar 

(brpress) - Selecionados pelo É Tudo Verdade, Libelu - Abaixo a Ditadura e Fico te Devendo uma Carta do Brasil contrapõem declaração de que golpe de 64 é “marco para democracia brasileira”.  


 (brpress) – O É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários teve sua edição 2020 remarcada para setembro, devido às medidas de isolamento social impostas pela pandemia do novo coronavírus. Uma pena. Pois dois documentários nacionais selecionados pelo festival que recordam a ditadura militar cairiam como uma luva para se contrapor às declarações do ministro da Defesa de Bolsonaro, Fernando Azevedo e Silva, de que o “movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira”, em comemoração ao 56º aniversário do golpe, na ordem do dia das Forças Armadas. 

Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz, conta a história do movimento Liberdade e Luta, que surgiu no meio universitário, em 1976. Impulsionada por uma organização clandestina, a Libelu ganhou fama por ser o primeiro grupo a retomar a palavra de ordem “abaixo a ditadura” após o AI-5. 

Ser “libelu”

 Seus integrantes eram famosos pela irreverência, combatividade e abertura cultural. Eram contra a luta armada e críticos do Partido Comunista. Em suas festas tocava rock. Entre as décadas de 1970 e 1980, “libelu” virou adjetivo. Era sinônimo de radicalidade e, para os adversários, inconsequência. 

 O filme mostra também onde estão hoje e o que pensam aqueles trotskistas então jovens que foram às ruas contra os generais. 

Gerações 

O outro documentário é Fico te Devendo uma Carta do Brasil, produzido pela atriz Leandra Leal e com direção de Carol Benjamin. O filme revela a história das três gerações da família da diretora, atravessada pela ditadura militar que se instalou no Brasil entre 1964 e 1985. 

Seu pai, César Benjamin, foi preso ilegalmente aos 17 anos, em 1971, e permaneceu como preso político por cinco anos, ficando três anos e meio desse período em uma cela solitária. A prisão e tortura do filho mais novo transformou a dona de casa Iramaya Benjamin, avó da diretora, em uma militante incansável pela anistia. 

Tabu

A luta e a dor de ambos sempre foram, no entanto, pouco ou nada faladas em família. Ao mergulhar em uma história pessoal e a entrelaçar com a história do Brasil, o filme investiga a persistência desse silêncio como ferramenta de apagamento da memória.

Fico te Devendo uma Carta do Brasil ganhou menção especial do júri na 32ª edição do IDFA – Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, o maior festival do mundo dedicado ao gênero documental. 

Assista ao trailer de Libelu – Abaixo a Ditadura:

Foto: Libelu – Abaixo a Ditadura, filme de Diógenes Muniz, conta a história do movimento Liberdade e Luta, que surgiu no meio universitário, em 1976. Globo Filmes

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