Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Lupita Nyong’o dá entrevistas no Tapete Vermelho de Rainha do KatweLupita Nyong’o dá entrevistas no Tapete Vermelho de Rainha do Katwe

Lupita Nyong’o: política sempre

(Londres, brpress) - Atitude segura da atriz rendeu-lhe fama de geniosa, mas para ela falar sobre racismo e África são ‘musts’.

(Londres, brpress) – Seria a atriz mexicana radicada no Quênia Lupita Nyong’o uma espécie de Naomi Campbell do cinema? Fofocas sobre sua personalidade forte se espalharam durante o 60o. BFI London Film Festival, onde ela desfilou mais um daqueles looks africanos no Tapete Vermelho – segundo suas contas, já foram mais de 70 deles. Geniosa e exigente, há quem diga que ela virou uma diva, depois de ganhar fama no filme 12 Anos de Escravidão (2014), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, mesmo sendo seu primeiro filme. Agora, ela volta em Rainha de Katwe, estreando no Brasil nesta quinta (17/11). 

O fato é que, aos 33 anos, Lupita é hoje a maior atriz negra do momento. Sua beleza ajudou (ela é um dos rostos de Lancôme, algo pouco usual no esbranquiçado mundo da cosmética), é verdade. Mas o que ela ressalta como o melhor presente da fama é poder fazer escolhas. “Não tenho de pegar qualquer papel, com o qual não me identifique, para pagar minhas contas”, disse a atriz, em Londres. 

África

Afeita às causas africanas, Lupita teve o papel de mãe viúva da improvável campeã de xadrez Phiona Mutesi (história real) e de mais quatro lutando para sobreviver numa favela de Kampala, capital de Uganda, criado especialmente para ela pela diretora indiana Mira Nair (Um Casamento à Indiana), em Rainha de Katwe. Depois do Oscar e antes de aceitar papéis em filmes como Star Wars – O Despertar da Força e Mogli – O Menino Lobo, Lupita caiu para a África novamente: estrelou a peça de um amigo de faculdade (ela estudou Artes Dramáticas na Universidade de Yale, nos EUA) sobre a guerra na Libéria.

“Toda forma de arte resvala na política e não temo isso”, diz a atriz ao Guardian. “Venho de uma família onde sempre se discutiu política, para mim é algo natural”. Lupita cresceu no Quênia, de onde seus pais foram exilados políticos. “Filmes são perfeitos para mensagens políticas, pois inspiram as pessoas a agir, a protagonizar as mudanças que são necessárias”, acredita. 

Em Hollywood, Lupita evita abraçar o papel da “atriz de cor” para filmes sobre racismo. Mas admite, como no título de uma capa da Vogue americana, estampada com sua imagem: “Quero criar mais oportunidades para negros”. Ela é assim: direta. “A indústria do entretenimento não é inclusiva, então, sinto-me na obrigação de falar sobre o assunto, fazer algo a respeito. Mesmo porque essa questão me afeta diretamente”. 

Sobre Rainha de Katwe, Lupita dá crédito a um executivo da Disney, estúdio responsável pelo filme: “Precisamos de mais gente como Tendo Nagenda no cinema, com o poder de fazer as mudanças de que tanto necessitamos”.

Residente nos EUA, a atriz diz que não tem como não se engajar na luta contra o racismo: “Eu sei o que está por vir – e não me pergunte sobre Donald Trump. Ela se prepara para filmar Pantera Negra (Black Pantera). Nada a ver com o  movimento negro americano Panteras Negras. É um filme da Marvel sobre T’Challa, príncipe do reino de Wakanda, que perde o seu pai e viaja para os Estados Unidos, onde tem contato com os Vingadores.

Leia mais sobre Rainha de Katwe aqui.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate