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Robert Downey Jr. exibindo o abdomen vanguardista de Sherlock Holmes.joyhog.comRobert Downey Jr. exibindo o abdomen vanguardista de Sherlock Holmes.joyhog.com

Sherlock Holmes rock’n roll

(brpress) - Pretendendo-se vanguardista, novo filme do detetive mais famoso do mundo explora sua versão mais humana e sexy, com um Robert Downey Jr. mulherengo e drogado. Confira curiosidades dos bastidores do filme de Guy Ritchie. Por Eliane Maciel.

(brpress) – Com a promessa de ser vanguardista, o novo filme do detetive mais famoso do mundo, Sherlock Holmes (Reino Unido, 2009), de Guy Ritchie (Snatch e Rock n’ Rolla), traz uma figura totalmente oposta da que nosso cérebro geralmente processa quando ouve seu nome: um anti-herói sexy, revolucionário, mulherengo, arruaceiro, ignorante e totalmente rock n’ roll. Um papel perfeito para Robert Downey Jr.

O verdadeiro Sherlock Holmes dos clássicos da literatura de Sir Arthur Conan Doyle não era lá grande coisa quando o assunto era sabedoria intelectual. O detetive menosprezava política, artes, ciências e inteligência emocional. Holmes era um briguento viciado em entorpecentes, vivia bêbado pelos bares mais baixos de Londres e só enchergava seu próprio umbigo – além de tudo o que poderia ajudá-lo em suas investigações.

Sherlock Holmes, o filme, que acontece nos arredores das catacumbas de Londres, não poderia ter recebido melhor representação no elenco masculino, além do próprio Downey Jr.: Jude Law como o famosíssimo escudeiro Dr. John Watson e, claro, Guy Ritchie (ex-Madonna, lutador de Jiu-Jitsu e diretor de filmes como Snatch, Porcos e Diamantes) à frente, na direção.

Passado enterrado

Nas décadas de 1930 e 1940, as interpretações do ator britânico Basil Rathbone como o detetive delicado e saltitante, que vestia um terninho de tweed e um boné de caçador (era totalmente anti-armas), ao lado de um Watson (Nigel Bruce) depressivo e com maneiras polidas nada têm a ver com a nova versão contemporânea que estreia no Brasil em 2010 (e em 25 de dezembro nos EUA e 26 no Reino Unido).

Contrariando a versão londrina e franzina de Basil, Robert Downey Jr. faz questão de encarnar o bad boy que a mulherada ama e que os homens invejam: musculoso, semi-nu e bom de briga. A única coisa que sobra do Mr. Holmes dos filmes de antigamente a que estamos acostumados é a perspicácia contemporânea a la Monk. A iniciativa e habilidade a la James Bond é o tempero que veio para arrasar na era moderna.

Curiosidades

Como se não bastasse, a nova produção de Sherlock Holmes ainda possui uma infinidade de curiosidades que rondam as gravações desde o começo (assim como a história real do detetive). A elas, pois, caro(a) leitor(a).

– Antes de Downey aceitar o papel principal, Guy Ritchie, o diretor, pensou em trabalhar num filme sobre o detetive na flor da idade, entre o ser adulto e o adolescente (baseado no filme de Barry Levinson, O Enigma da Pirâmide, de 1985);

    – “Elementar, meu caro Watson!” não é uma frase feita pelo detetive do literário de Conan Doyle. Os dizeres foram criados em uma peça de teatro, criada e estrelada por William Gillette;

– O Holmes de Guy Ritchie é mais humano, menos arrumado e engomado e mais depressivo também – totalmente desiludido com o mundo moderno;

– O detetive encarnado por Robert Downey Jr. é malhadíssimo, conhece boxe como ninguém, é um profundo conhecedor espadachim e um atirador de elite;

– Segundo o ator, seu personagem é um “arquétipo do perfeccionista torturado”;

– Colin Farrell foi cogitado a interpretar Dr. Watson antes do ator Jude Law;

– Durante uma das cenas, o ator protagonista foi realmente (e acidentalmente, claro) atingido por um soco de um colega de trabalho (Robert Maillet);

– Sherlock Holmes tem um irmão mais velho, Mycroft;

– As locações para as filmagens foram as mesmas usadas em Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007), como a casa do padrinho de Harry, Sirius Black, interpretado pelo ator Gary Oldman;

– Sherlock Holmes é o primeiro filmes de Guy Ritchie a não ter censura para maiores nos Estados Unidos;

– São consideradas canônicas para a cronologia oficial da história do detetive, quatro romances e 56 contos escritos por Conan Doyle;

– No final do século 19, drogas como morfina e cocaína não eram proibidas como são hoje e o detetive usava e abusava destas substâncias abertamente;

– Sherlock Holmes também já ganhou vida nos quadrinhos – uma tira num jornal inglês diário da década de 50;

– Apesar de o produtor não confirmar os valores gastos para a produção, usando o termo “um orçamento normal para um filme grande”, estima-se que mais de US$100 milhões tenham sido gastos no longa;

– Robert Downey Jr afirma, categoricamente, que apesar de o filme ser excelente, jamais seria capaz de superar o “mestre” Arthur Conan Doyle em suas páginas de papel;

– O ator participou do filme O Solista, ao lado de figurantes desabrigados e viciados que foram seus companheiros de prisão e devido a sua ficha criminal – e real –, está proibido de entrar no Japão.

(Eliane Maciel/Especial para brpress)

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