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Quase 50% das meninas disseram que gostariam de encontrar pessoalmente alguém que tenham conhecido online.popgirl.blogtv.uol.com.brQuase 50% das meninas disseram que gostariam de encontrar pessoalmente alguém que tenham conhecido online.popgirl.blogtv.uol.com.br

Meninas online

(São Paulo, brpress) - Lançada nesta quarta (22/09), pesquisa comportamental com 400 adolescentes brasileiras; 80% delas não se sentem seguras online.

(São Paulo, brpress) – Foi lançada nesta quarta-feira (22/09), a pesquisa Fronteiras Digitais e Urbanas: Meninas em um ambiente em transformação, realizada pela CPP Brasil (Parceria para a Proteção da Criança e do Adolescente) como parte da publicação internacional da ONG Plan.
A principal revelação é que cerca de 80% das adolescentes não se sentem seguras online.

    Apenas um terço das meninas brasileiras entrevistadas sabe como denunciar uma situação de perigo na internet, apesar de afirmarem conhecer as ameaças. O documento internacional se propõe a fazer um retrato de como as tecnologias de comunicação e informação (TICs) têm impactado a vida de meninas em todo o mundo, bem como os riscos a que elas se expõem com a exploração dessas inovações.

    400

    Os dados do levantamento nacional foram recolhidos por meio de uma pesquisa online, respondida por cerca de 400 adolescentes de diversos estados, e de grupos focais de discussão, que contaram com a participação de mais de 40 meninas, de escola pública e privada, residentes nas cidades de São Paulo e Santo André.

    “O estudo retrata realidades de meninas em situações culturais e econômicas muito diferentes. Isso nos permite pensar em soluções que podem diferir de acordo com o território e região pesquisada”, apontou Luiz Rossi, gestor da CPP Brasil.

Revolução digital

    A pesquisa, no entanto, tem um aspecto em comum: mostrou que o uso das TICs está crescendo muito rapidamente, particularmente entre os jovens de 15 a 17 anos. Entre eles, durante o período de 2005 a 2008, houve o maior aumento percentual de todos os setores da população, de 33,7 para 62,9%.

    A maioria das meninas nesta pesquisa possuía telefones celulares (86%) e usava a internet (82%). Pouco mais de um quarto delas declarou que estava “sempre online”. Entre as meninas que tinham acesso a um computador, geralmente passavam de uma a sete horas online por dia.
   
    Segurança

    A publicação traz ainda uma série de recomendações, dirigidas ao governo, empresas, sociedade, famílias e às próprias internautas, para aumentar a segurança das adolescentes no ambiente online. A iniciativa visa prevenir e diminuir casos de menores de idade, crianças e adolescentes, se exibirem na internet ou serem vítimas de bullying.

    “As famílias, principalmente os pais, podem contribuir muito para diminuir a exposição das adolescentes. Em muitos casos, aliás, é preciso primeiro promover a inclusão digital dos pais, para que esses se familiarizem com as ferramentas online e possam acompanhar mais de perto a navegação dos filhos”, afirmou Rossi.

    Além do envolvimento da família, o relatório aponta a necessidade do engajamento dos atores locais, estaduais e nacionais para defesa e implementação das leis do setor e de novas pesquisas focadas na relação das meninas com as TICs.

    Abuso

O relatório faz parte da campanha internacional da Plan “Because I am a Girl” (“Porque Sou uma Menina”), que anualmente publica relatórios sobre a situação das meninas em diferentes ambientes e regiões do mundo. No Brasil, a Plan desenvolve projetos visando à redução do abuso e da exploração sexual de adolescentes facilitados pelas TICs, com a promoção do conhecimento sobre os benefícios e malefícios da utilização das ferramentas online.

    Entre as iniciativas, estão campanhas de fortalecimento de redes comunitárias e de estímulo ao protagonismo infanto-juvenil; de orientação e conscientização de proprietários de estabelecimentos de acesso à internet (lan houses, cyber cafés e outros); e a formação de parcerias com organizações públicas e privadas que já desenvolvem ações ligadas à garantia dos direitos e ao combate ao abuso e exploração de crianças e adolescentes.

    O levantamento no Brasil mostra que:

.    84% das meninas possuem um celular;

.    60% disseram saber sobre os perigos online;

.    82% já utilizaram a Internet e 27% disseram estar sempre online;

.    Quanto mais conhecimento e consciência as meninas têm sobre as TICs, maior o grau de segurança que sentirão online;

.    79% das meninas disseram que não se sentiam seguras online;

.    Quase metades das meninas que responderam à pesquisa afirmaram que seus pais sabem o que elas acessam online;

.    Somente um terço das meninas sabe como relatar um perigo quando estão online;

.    Quase 50% das meninas disseram que gostariam de encontrar pessoalmente alguém que tenham conhecido online.

A pesquisa que revela os riscos e potencialidades do mundo digital para as meninas no Brasil está disponível na íntegra em:
www.plan.org.br/publicacoes/download/porque_sou_menina_situacao_mundial_2010_resumo.pdf

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