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FOTO - Beltrão e cia.: street dance brasileira sucesso na Europa.DivulgaçãoFOTO – Beltrão e cia.: street dance brasileira sucesso na Europa.Divulgação

Beltrão leva hip hop à Europa

(Genebra, brpress) - Bruno Beltrão diz que a street dance made in Brasil desperta mais interesse no exterior e serve para estravasar violência. Por Rui Martins.

(Genebra, brpress) – Bruno Beltrão e seu Grupo de Rua levaram com sucesso o hip hop brasileiro a dez cidades suíças, durante o Festival Steps. Já conhecido de outras turnês, Beltrão tem viajado pelo mundo todo com seu grupo. Desta vez, fez toda a Europa terminando em Portugal, depois de Suécia e Finlândia.

 Bruno Beltrão começou dançando aos 13 anos, no Clube Naval, em Niterói (RJ), sua cidade natal. Seu professor de hip hop foi o israelense Yoram Szabo, vindo de Nova York. Até ali, Beltrão só assistia a videoclipes, mas com o israelense teve um contato com o hip hop ou street dance, literalmente, dança de rua, influenciado pelo jazz e pelo balé. Com a partida do professor, ele e um amigo decidiram ensinar o que haviam aprendido de hip hop.

 Em 96, formou seu primeiro grupo com o qual participou, durante alguns anos, de festivais amadores. Foi quando entrou para a Faculdade de Dança que Beltrão diz ter aprendido as ferramentas que lhe permitiram apresentar os espetáculos de hoje. Começou o processo criativo e o espetáculo visto na Suíça, sua sexta peça hip hop.

 Modéstia
 Modesto, Beltrão diz que cada peça é uma etapa no aprendizado, dificultado pelas dificuldades encontradas no Brasil para se fazer dança. “Só dá para continuar”, diz ele, “porque encontramos, aqui fora, gente interessada no nosso trabalho”.

 O bailarino continua: “Só agora conseguimos um patrocínio da Petrobras, mas demorou, foram 13 anos sem apoio. Nosso grupo de hoje é formado de gente que pertenceu a outros grupos que foram ficando pelo caminho”. Para Beltrão, “o sucesso do hip hop vem do fato de servir para estravasar a violência latente nos centros urbanos”.

 A atual peça do Beltrão, H3, já virou o mundo em 120 apresentações em Singapura, Japão e Europa, onde o espetáculo foi co-produzida por festivais na França, Bélgica e Espanha. Somente na Suíça, o grupo se apresentou em dez cidades. – bem menos que no Brasil. 

Nu

 Até no Oriente Médio, Beltrão e sua cia. já excursionaram, incluindo países como Jordania, Síria, Israel, Egito e Tunísia, onde tiveram problemas com as autoridades locais por que um dos dançarinos ficava quase nu. Resultado: intervenção da polícia e interrupção da peça.

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