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Para o ano nascer feliz

(brpress) - Focar nos desejos e prioridades para 2012 como motivação para organizar as finanças é ótima tática para vencer hesitação de encarar as contas. Por Denyse Godoy.
Focar nos desejos e prioridades para 2012 como motivação para organizar as finanças é ótima tática para vencer hesitação de encarar as contas
Por Denyse Godoy*, especial para brpress

(brpress) – Esta é uma época de sentimentos conflitantes no que diz respeito a dinheiro. O clima de festa e a vontade de comemorar os sucessos do ano que passou –ou de esquecer os problemas – são argumentos mais do que convincentes para nos fazer gastar mais do que o devido.

Afinal, a família merece um mimo e nós mesmos temos que nos presentear depois de uma jornada tão dura, certo? Junto com essa vontade de se recompensar e aos amigos e parentes também surge a esperança de que a vida será muito, muito melhor daqui para a frente.

Assista ao comentário de Denyse Godoy sobre o tema:

Planejar e organizar

Tais sentimentos se chocam, porque freqüentemente os excessos financeiros cometidos agora vão ter reflexos durante os meses à frente. A necessidade de planejar e organizar receitas e gastos sempre faz parte da lista de resoluções para o novo ano.

A lista, no entanto, acaba abandonada porque o menor esforço para colocá-la em prática desperta o medo de enfrentar a situação e um desconforto só de pensar em cortar despesas e privar-se de determinados prazeres.

É mais ou menos como fazer um regime: embora as vantagens de ficar mais magro sejam óbvias, ignorar um belo prato parece uma tarefa impossível.

Desejos

Concentrar-se nos benefícios de ter as contas em ordem é uma ótima tática para vencer a hesitação inicial. Aproveite este momento de alegria em casa para reunir o cônjuge, as crianças e quem mais participa do orçamento da residência e fazer um exercício não de como apertar o cinto, mas dos desejos que cada um possui.

A casa própria, um carro, um intercâmbio estudantil no exterior, uma festa de aniversário… Há tanto que realizar!Desses objetivos surgirá a força para reservar dinheiro. Afinal, guardar não é uma meta em si – o montante poupado serve simplesmente para investir nos sonhos.

Controle

Então, quando aparecer a vontade de comprar o terceiro par de sapatos por mês, lembrar que a quantia pode ser direcionada à viagem de final de ano ajuda bastante a controlar os impulsos.

Os gordinhos igualmente se acham injustiçados. Imaginam que quem é magro pode sair comendo o que quiser, a qualquer hora. Entretanto, isso não é verdade. Os magros se mantêm esbeltos porque pensam de outra maneira: comem apenas quando ficam com fome e evitam abusar das entradas e dos doces.

Não se iluda: os ricos só são ricos porque sabem como gastar. Ninguém tem um cofre sem fundo. Ganhe mil ou um milhão, essencial é despender os recursos inteligentemente.

Selecionar, priorizar

Além do critério dos objetivos, outros ótimos parâmetros para separar as despesas boas das inúteis são o efeito multiplicador dos montantes e a qualidade de vida da família.

Um dinheiro que vai dar frutos no futuro é aquele aplicado no desenvolvimento intelectual e profissional, como o colocado em cursos.

Todas as contas que acrescentam bem-estar à casa devem ser preservados. Entram aí o passeio dos finais de semana e o pacote de TV a cabo que garante o lazer na residência.

Assim é que o ideal do equilíbrio financeiro, de fato, ganha sentido e propósito. E combina com a festa e faz o chavão “próspero ano novo” se tornar realidade.

(*) Denyse Godoy é jornalista, graduada em Economia pela USP e em Administração pela FGV, assina blog sobre finanças para o jornal Folha de S.Paulo, do qual foi correspondente em Nova York.

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