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(In)Segurança na África e no Brasil

(São Paulo, brpress) - Devemos redobrar os cuidados nesta Copa. Ou não é assim que vivemos no nosso país? Mais: esporte e política em Invictus, Joel no Bota e Roger no Cruzeiro. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(São Paulo, brpress) – Todos sabem da minha preocupação com os problemas de segurança que viveremos na África do Sul durante a Copa do Mundo. Minha experiência no sorteio, em dezembro, me deixou assustado. Mas devo também reconhecer que vivemos em um país com índices altíssimos de criminalidade.

Na semana passada uma delegação de judô da Argentina, que disputava competição em São Paulo, foi assaltada na porta do hotel onde se encontrava alojada, nas imediações do Ibirapuera.

Cheguei à conclusão de que todos nós que estaremos na África devemos redobrar os cuidados. Ou não é assim que vivemos em São Paulo?

Invictus

A África do Sul tem uma vantagem sobre o Brasil: é de lá o maior homem da humanidade, depois de Jesus Cristo. Nelson Mandela, personagem do filme de Clint Eastwood, mostra como dedicou sua vida a uma causa e quando a conquistou, não cedeu ao desejo fácil de vingança.

A demonstração do líder que usou a principal equipe de rúgbi do país, um esporte exclusivo dos brancos, para comprovar sua tese de que, após o Apartheid, a África deveria viver um novo momento de união sem discriminação, onde brancos e negros estivessem irmanados, de acordo com o sonho de um homem que ficou 27 anos de sua vida preso por essa causa.

Os negros sempre detestaram o rúgbi, símbolo dos brancos. Estes, por conseqüência, não aceitavam nenhuma intromissão dos negros. Mandela, interpretado pelo magistral Morgan Freeman, com toda sua habilidade e sapiência, dialogou e mostrou a todos que o esporte pode ser um elo de inclusão. Pediu compreensão aos brancos e negros, uniu-os, surpreendeu o país quando foi ao Ellis Park com o uniforme do Springbooks, na decisão do Mundial de 1995. Entrou em campo, cumprimentou um a um os jogadores, tratando-os pelos nomes ou como filhos.

A conquista, pela África do Sul, da Copa do Mundo de Clubes sobre a favoritíssima Nova Zelândia foi a repetição de David e Golias, desta vez simbolizados pela união de negros e brancos, que em nada se diferenciam senão pela cor da pele.

O país da Copa de 2010 não vive mais o Apartheid. O exemplo de compreensão, perdão e desejos de união multirracial de Mandela – a chamada “Rainbow Nation” –, cada vez se solidificam mais sobre aquele povo.

BAMBAMBÃ

O Bota de Joel

O Botafogo contratou o veterano técnico Joel Santana para a sequencia da temporada 2010. A diretoria acertou em cheio.

Com a experência adquirida na África do Sul, Joel (que sempre foi competente) tem tudo para fazer do sofrido Botafogo um time competitivo. Sorte para ele.

BUMBUMBUM

Cruzeiro contrata Roger

O Cruzeiro apresentou o meia Roger, aquele que começou no Fluminense, jogou no Corinthians e estava no Catar. Talento Roger tem de sobra. Resta saber se ele vai “dar o sangue” pelo Cruzeiro ou vai manter a fama de chinelinho com visitas frequentes ao departamento médico.

(*) Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo e-mail [email protected] ou pelo Blog do Leitor.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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