Neymar
(São Paulo, brpress) - Alguém, de boa cabeça e índole, precisa conversar com atacante. Mais: Corinthians em Oruro e Rojas. Por Márcio Bernardes.
Márcio Bernardes*/Especial para brpress
(São Paulo, brpress) – O melhor jogador do futebol brasileiro na atualidade está vivendo o seu pior momento. Críticas de todos os lados, inclusive do rei Pelé, expulsão de campo, questionamentos de torcedores e imprensa, além de não estar jogando, há algum tempo, tudo aquilo que nós conhecemos.
Neymar assumiu o namoro com a atriz Bruna Marquezini e deve estar muito feliz. E merece! Mas precisa repensar seu comportamento. Sem protecionismos e paternalismos de seu empresário, assessores, familiares, amigos e puxa-sacos.
Aliás, o representante do atacante, Wagner Ribeiro, para defender o seu pupilo das críticas de Pelé, absolutamente pertinentes, chegou ao desplante de criticar e menosprezar o maior jogador de todos os tempos.
Alguém, de boa cabeça e índole, precisa conversar com Neymar. Ele está se perdendo.
Juízo, menino!
Rojas
O chileno provocou revolta com sua atitude nas eliminatórias de 1989. Só relembrando, ele defendia o gol de seu país em jogo contra o Brasil, no Maracanã, e fez uma farsa que teve imensa repercussão.
Rojas forjou uma contusão na testa, que teria sido provocada por um rojão atirado da arquibancada. Era tudo mentira e a imagem do Brasil e dos brasileiros ficou seriamente comprometida em todo mundo.
Tempos depois ele veio jogar no São Paulo, mostrou um outro caráter e conquistou a todos que com ele conviveram. Mostrou ser um boa praça e garantiu que estava arrependido do seu gesto.
Hoje, o ex-goleiro precisa fazer um transplante de fígado com urgência. Todos devemos orar por ele e pedir ao Cristo Médico para aliviá-lo deste sofrimento, que se estende aos seus familiares e amigos.
Desumano
O Corinthians jogou em Oruro, que tem uma altitude de 3702 metros. Qualquer atleta, com qualquer condição física, não consegue desenvolver seu potencial em toda sua plenitude.
Nesses casos, há necessidade de se fazer uma ambientação de pelo menos 10 dias. Para amenizar o problema, já que o calendário futebolístico não permite uma coisa dessas, os especialistas indicam que então é melhor chegar ao local com até quatro horas antes da competição.
Os corintianos fizeram isso, mas se arrastaram no segundo tempo do jogo contra o San Jose. Paulo André e Emerson que o digam. O empate em um a um ficou de bom tamanho.
Mas depois da partida, os jogadores sentiram fortes dores de cabeça e enjoos. E tiveram que usar até balão de oxigênio, além de serem medicados.
(*) Comentarista de esportes, com diversas Copas e dez Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo email [email protected] , pelo Twitter @brpress e/ou Facebook.
