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Livro mostra Sérgio Ricardo como artista multimídiaLivro mostra Sérgio Ricardo como artista multimídia

Sérgio Ricardo, além do violão quebrado

(São Paulo, brpress) – Biografia lançada nesta segunda (10/05) percorre vida do cantor e transcende célebre ato de protesto no festival de 1967.

(São Paulo, brpress) – O livro Sérgio Ricardo – Canto Vadio (Imprensa Oficial, 144 págs., R$ 30,00), escrito por Eliana Pace, coincide com os 60 anos de carreira do lendário cantor e prova que ele fez muito mais do que quebrar um violão no palco. O lançamento, pela Coleção Aplauso, está marcado para estasegunda-feira (10/05), às 19h, na Casa das Rosas.

    “Cantor, compositor, poeta, escritor, cineasta com uma série de curtas e longas-metragens premiados no Brasil e no exterior, pintor e um dos precursores da Bossa Nova, Sérgio Ricardo é um artista multimídia graças à sua inquietação e que está sempre se revezando entre a música e o cinema, o cinema e a pintura, a pintura e a música”. É dessa maneira que a jornalista Eliana Pace resume o trabalho do artista.

Radioator

    Todo escrito em primeira pessoa, o livro percorre a vida de Sérgio, pseudônimo de João Lutfi, desde seu nascimento em Marília, interior paulista, no ano de 1930.  Entre idas e vindas, foi convidado para ser ator da TV Tupi e radioator da Rádio Tamoio. Depois, passou por várias emissoras, como ator, apresentador e diretor de programas, inclusive pela TV Globo.

    Sérgio conta também sobre seu lado cineasta, tendo dirigido diversos filmes. Era grande amigo de Glauber Rocha – foi autor da trilha sonora de Deus e o Diabo na Terra do Sol e de Terra em Transe, além de filmes de outros diretores – e conviveu com figuras como Roberto Santos, Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade. Como se não bastasse, Sérgio foi também ator teatral, tendo sido dirigido inclusive por Augusto Boal e Chico de Assis.

Violão quebrado

    Sobre o famoso episódio em que quebrou o violão no palco, durante o Festival da Record de 1967, Sérgio explica que tinha a ver com o avanço da repressão. Mas as conseqüências não foram boas: “O pior foi estar, daí em diante, não só na mira da censura, mas na autocensura das gravadoras, rádios e TVs, fato que dificultava a divulgação do meu trabalho ou da minha contratação para shows. Até ser esquecido como artista”.

    Sérgio Ricardo é ainda autor de três livros e, atualmente, desenvolve outra de suas vocações artísticas: a pintura. No final do livro, há a discografia completa, todas as músicas compostas, as trilhas sonoras gravadas, os filmes dirigidos e os livros escritos.

Casa das Rosas – Avenida Paulista, 37; (11) 3285-6986

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