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Brasil é o terceiro país que mais joga fora televisores. Foto: pacebutler.comBrasil é o terceiro país que mais joga fora televisores. Foto: pacebutler.com

Monitores de TVs e PCs: destino incerto

(brpress*) - Há dez anos existiam 25 fábricas em todo o mundo que reaproveitavam o vidro dos CRTs, hoje existem apenas duas.

(brpress*) – Monitores de TV e de computadores antigos – leia-se não com tela de LCD ou LED, que domina o segmento atualmente – estão entre os campões em acúmulo nos lixões eletrônicos, quando não jogados em galpões ou aterros.

    Relatório de 2010 da ONU aponta que Brasil é o terceiro país que mais joga fora televisores, perdendo apenas para México e China. O mesmo levantamento diz que o Brasil descarta 96,8 mil toneladas de computadores por ano e 17,2 mil toneladas de impressoras. Os modelos, hoje ultrapassados, que possuíam os tubos de raios catódicos (CRTs), já foram bastante valorizados pela indústria da reciclagem, principalmente pelos vidros das telas.

    Conforme publicado no New York Times, há pouco mais de uma década existiam 25 fábricas em todo o mundo que reaproveitavam o vidro dos CRTs para a produção de novos tubos, a maior parte delas nos EUA. Atualmente, existem apenas duas, localizadas na Índia – para onde os EUA e países desenvolvidos enviam toneladas de lixo eletrônico. Isso sem falar nos vidros de smartphones – atire a primeira pedra quem nunca ouviu falar de um vidro de iPhone “novinho” ter quebrado!

    E, caso você pense em recorrer a um depósito de lixo  eletrônico, em vez de pagar os exorbitantes preços cobrados pelas autorizadas para reposição dos vidros de smartphones e tablets, será como procurar agulha num palheiro. Esta reportagem tentou há dois meses encontrar vidros de celulares na Coopermiti, única cooperativa especializada em lixo eletrônico de São Paulo, mas está esperando até hoje uma resposta sobre a dispinibilidade destes itens  nas imensas gaiolas que “prendem” montanhas de monitores e telas – verdadeiras “instalações” em meio ao galpão de 2 mil metros quadrados.

Problema ambiental

    O fato é que, com as novas tecnologias em voga e o aumento do consumo, o lixo eletrônico tornou-se um grave problema ambiental. Os pesquisadores norte-americanos estimam que ainda existam 1,9 bilhão de telas antigas em todo o mundo e que um dia serão trocadas por modelos mais modernos. Se atualmente já existem 300 mil toneladas de vidros armazenados em depósitos nos EUA, a situação deve ficar ainda pior no futuro.

    A TransparentPlanet, organização que realiza pesquisas sobre lixo eletrônico, explica que o descarte responsável deste material custa caro. Ainda é possível reaproveitar os CRTs, desde que a indústria esteja disposta a pagar o valor real para este trabalho. Em consequência dos altos custos, muitas empresas acabam destinando os resíduos ilegalmente em aterros sanitários ou os enviando a países em desenvolvimento, gerando mais problemas socioambientas.

    Por isso, faça sua parte ao descartar equipamentos eletrônicos.
  
(*) Com informações do NYT, do caderno Link, de O Estado de S. Paulo, do site pacebutler.com e do site ciclovivo.com.br .

Coopermiti Rua Dr. Sergio Meira, 268- Barra Funda – CEP 01153-010 – São Paulo – SP (Paralela a Rua Barra Funda e próximo a JUCESP) – Tel: (11) 3666-0849 – site: www.coopermiti.com.br

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