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FOTO - Look da British Colony: estilista Maxime Perelmuter empolgou a todos.Divulgação/Agência FotositeFOTO – Look da British Colony: estilista Maxime Perelmuter empolgou a todos.Divulgação/Agência Fotosite

Rio 40 graus: verão 2010/2011

(Rio de Janeiro, brpress) - Fashion Rio ainda tem muito a aprender com sua irmã, SPFW, e Paulo Borges está disposto a ensinar. Lucianno Maza conta o que viu.

(Rio de Janeiro, brpress) – Entre altos e baixos, terminou na última terça-feira (01/06) a segunda maior semana de moda do Brasil: Fashion Rio, que desfilou suas 34 marcas, abrindo a temporada oficial do verão 2011.

É reconhecível o esforço do visionário Paulo Borges – o homem por trás da São Paulo Fashion Week –, que assumiu o Fashion Rio há duas edições, de colocar ordem na casa e transformá-lo em algo qualificado e respeitado. Com um projeto a médio prazo de concentrar no evento carioca todas as grifes que fazem moda praia e, ainda mais tarde, a moda masculina, o diretor conseguiu enxugar o line-up e trazer boas novidades para o Píer Mauá, o estonteante espaço onde o evento acontece.

Alguns ajustes ainda precisam ser feitos, especialmente no que diz respeito ao serviço e atendimento. Muitos profissionais (de seguranças truculentos a assessoras com problemas de comunicação) não têm treinamento nem preparo para lidar com um evento de tamanho porte. Faltou ao staff, com honrosas exceções, maior integração, eficiência e a famosa simpatia carioca.
 
Os antigos armazéns do cais do Rio serviram como luva para as salas de desfile e, apesar de dispersar os fashionistas ao longo de uma grande reta, também acolheram bem os espaços para exposição e lounges, com destaque para o lounge da Nívea que investiu numa interessante praia virtual e interativa.

O Fashion Rio ainda tem muito a aprender com sua irmã, SPFW, e, com certeza, Paulo Borges está disposto a ensinar.

Tendências

Uma temporada mais comercial, onde o conceito serve à venda da marca, com uma moda cheia de cortes e recortes, geometria, modelagem com volume nos quadris e muita, muita transparência.

Carecendo de cor, o branco e os tons pastéis foram mais presentes, com alguns pontos de cores mais fortes como o azul bic e o laranja. Nas estampas, viu-se motivos botânicos em peso.

Melhores

Dentre os destaques, o pernambucano Melk-Z-Da apresentou o mais (senão, único) desfile dramático deste Fashion Rio, numa coleção de arte que relia com sofisticação o folclore de sua terra, com peças esculturais e sobreposições marcantes.

Enquanto Maxime Perelmuter empolgou a todos com sua British Colony, apostando no clássico e confortável, numa geometria tropical, a marca apresentou peças cheias de frescor, que despertam a vontade de usar.

O internacional Lucas Nascimento, em seu segundo desfile no Fashion Rio, mostrou que seus belos tricôs podem e devem ser usados no verão, com um ótimo trabalho desde de o desenvolvimento do fio à modelagem.

Isabela Capeto fez seu grande retorno à cidade natal, após anos de SPFW, num desfile crescente, que passou por um início com discutíveis ráfias e chegou ao fim com lindas aplicações de flores, mostrando o porque já é uma das maiores referências em moda brasileira.

Embora um pouco batida, a criatividade de Oestudio sempre rende bons momentos – como o trabalho com post-its (literais) do primeiro look, que se desdobra em detalhes de outras peças. E Giulia Borges, com sua estranheza e assimetria, deu indícios que devemos ficar atentos a suas próximas coleções.
 
(Lucianno Maza/Especial para brpress)

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