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David Bowie encarna o Thin White Duke. Foto: Divulgação/lavidaenfotografia.files.wordpress.comDavid Bowie encarna o Thin White Duke. Foto: Divulgação/lavidaenfotografia.files.wordpress.com

Bowie: turnê or not turnê?

(brpress) - Camaleão não sai da parada britânica e nem das manchetes, especiamente aquelas especulando se ele sairá ou não em turnê. Por Fabian Chacur.

(brpress) – Desde que lançou nova música e anunciou The Next Day, seu primeiro álbum de inéditas após dez longos anos, lançado no começo de março e que chegou ao primeiro lugar da parada britânica, com cerca de 95 mil cópias vendidas em duas semanas, David Bowie não sai das manchetes – especiamente aquelas especulando se ele sairá ou não em turnê.

    Numa reveladora entrevista concedida pelo produtor do álbum, o consagrado Tony Visconti, ao site americano da revista Billboard, a bíblia da indústria fonográfica mundial, na semana passada, ele afirmava categoricamente que o eterno camaleão do rock não faria mais turnês, nem daria entrevistas à imprensa em geral. Viscontti disse à Rolling Stone americana que “ele pode fazer algum show se sentir que está afim. Digo, se ele quiser fazer um show em Nova York ou Londres, não sei, pode ser que faça. Mas ele deixou claro para a gravadora que não fará aquelas turnês ridicularmente grandes para promover o álbum”.

    Visconti, que trabalhou com Bowie em álbuns sensacionais como Young Americans (1975), Low (1977), Heroes (1977) e Lodger (1979), entre outros, soava como que garantindo que o “patrão” e amigo só quer saber de gravar discos, daqui por diante. “Ele me disse que não, absolutamente não, nada de shows ou entrevistas. Ele me disse que tocou ao vivo e deu entrevistas durante 30 anos, e que não quer mais fazer nenhuma dessas duas coisas”, explicou Visconti à Billboard. Ele foi incumbido de falar sobre The Next Day para a imprensa.

    Participaram das gravações basicamente músicos que já atuaram anteriormente com Bowie, como Earl Slick (guitarra solo), Gerry Leonard (guitarra base), David Torn (guitarra base), Zackary Alford (bateria), Sterling Campbell (bateria), Gail Ann Dorsey (baixo e vocais) e Tony Levin, além de músicos de cordas que já atuaram em musicais da Broadway.

    Visconti também garante que não rolaram participações especiais de nomes famosos, e que todos os que participaram das gravações, incluindo os técnicos e donos do estúdio em Nova York, tiveram de assinar um termo de silêncio, para que ninguém ficasse sabendo de nada. O álbum estava sendo produzido há dois anos. Deu supercerto, como todos notaram.

“Um grande se”

    O guitarrista Earl Slick, que participou do álbum The Next Day e já tocou ao vivo e gravou inúmeras vezes com Bowie, rompeu o silêncio após o lançamento do single e deu entrevista dizendo que, para ele, uma nova turnê do amigo é ainda “um grande se”, e que ele adoraria que ela ocorresse, nem que fosse com poucas datas. Com ele (Slick) na guitarra, obviamente…

    Será que nunca mais veremos Bowie em turnês ou concedendo entrevistas mesmo? Ou seria mais uma de suas estratégias para atrair as atenções da mídia? Só saberemos nos próximos meses.

(Fabian Chacur/Especial para brpress, com redação brpress)

Assista ao vídeo da música Where Are You Now?:

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