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Obesidade infantil traz problemas

(brpress*) – Com 33% de crianças obesas, Brasil tem muito a se preocupar com estudo que aponta excesso de peso como fator de risco para glaucoma.

(brpress*) – Um estudo de pesquisadores turcos do Diskapi Children’s Hospital, publicado no Journal of Glaucoma, revela que cerca de 10% das crianças obesas analisadas apresentaram pressão intra-ocular elevada (PIO), um fator de risco para o glaucoma.

Estudos anteriores já sugeriam que o excesso de peso teria relação com o problema, mas os testes haviam sido feitos apenas em adultos. Para o oftalmologista e diretor do Instituto de Moléstias Oculares (IMO), Virgilio Centurion, o estudo levanta a questão da necessidade de aferir repetidas vezes a PIO de crianças obesas, pois a pressão intra-ocular elevada não é comum nessa faixa etária, exceto para os casos com glaucoma juvenil já diagnosticado.

Estudo

Na pesquisa, 72 crianças obesas foram comparadas com um grupo de controle. Ambos realizaram uma tonometria de aplanação de Goldmann (exame que mede a pressão intra-ocular), três aferições da pressão arterial e uma exoftalmometria (teste que mede o grau de saliência dos olhos em relação à órbita).

O aumento da pressão intra-ocular foi identificado em 9,7% das crianças obesas e não apareceu no grupo de controle. Além disso, 18% dos participantes com excesso de peso foram diagnosticados com exoftalmia bilateral, ou seja, a protuberância do olho para fora da órbita.

Brasil

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, aproximadamente 33% das crianças brasileiras estão acima do peso. “Os pais precisam aprender o que comprar nos supermercados, o  que levar na lancheira e o que permitir comprar nas cantinas escolares. Tudo isto para prevenir a obesidade”, diz a oftalmopediatra do IMO, Maria José Carrari.

Segundo Ricardo Giacometti Machado, especialista em glaucoma do IMO,  normalmente as crianças não têm a sua pressão intra-ocular aferida. A maioria das pessoas sem sintomas de problemas ou histórico familiar de glaucoma passa pelo exame apenas após os 40 anos. “A julgar pelo crescimento da epidemia de obesidade no mundo, parece-nos importante que as crianças obesas tenham sua PIO basal aferida muito mais cedo do que as outras pessoas”, diz o oftalmologista.

“Hoje sabemos, por exemplo, que crianças obesas terão uma expectativa de vida menor do que aquelas com peso normal, pois estarão precocemente expostas aos riscos das complicações, como as doenças cardiovasculares e o diabetes, problemas que poderão interferir também na visão da criança”, explica Carrari.

(*) Com MW Consultoria de Comunicação.

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