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A arte da intuição

(brpress) - Desde o começo, achei estranho. Isso quer dizer que entrei num potencial relacionamento com o pé atrás. Ou seja: não entrei para dar certo, entrei para comprovar que estava certo. Por quê? Por Sandra Maia.

(brpress) – Desde o começo, achei estranho. Isso quer dizer que entrei num potencial relacionamento com o pé atrás. Ou seja: não entrei para dar certo, entrei para comprovar que estava certo – a pessoa era mesmo estranha e meu feeling estava correto. 

Resultado: inconscientemente provocarei no outro tudo o que puder para comprovar minha tese. Isto é: ele até pode ser bacana, mas não vai dar certo. 

Pergunta: por que ainda temos de arriscar tudo por tão pouco? Se sabemos de antemão que não é a nossa, não é para nós, por que insistir e incluir o problema na nossa vida, que até então estava mais tranquila? 

Intuição

Não que seja questão de desistir de tudo, não correr mais riscos, não experimentar nada e se fechar totalmente para novas oportunidades. A questão é outra! Hoje o tema está ligado à paz de espírito, ao dar ouvidos ao coração, ao saber usar e abusar da intuição. 

No dia a dia, usamos o nosso radar para nos trazer o que é bom ou ligamos o piloto automático e repetimos nossas escolhas insensatas e nosso comportamento circular à espera de que vamos conseguir um resultado diferente do usual? 

Por que não paramos, olhamos para dentro e então escolhemos o caminho a seguir? Por que, por vezes, é tão difícil nos ouvir? Sabe aquela voz interna que fica gritando quando vamos entrar numa fria? Pois é, isso significa INTUIR. É a partir daqui que podemos mudar de patamar, escolher agir diferente, experimentar o novo, dizer NÃO. 

Então, quando ouvir o sinal de alerta para algo do tipo PROBLEMA, dê a devida atenção! Esse sinal é o tão conhecido SEXTO SENTIDO. Ele vem do que já conhecemos. Vem do nosso inconsciente, das nossas experiências passadas, do aprendido. 

Ouvidos, olhos, etc

E, então, se essa é uma força nossa, uma força poderosa a nos guiar por que ignorá-la? De novo, porque insistir em fazer do nosso “jeitão” sem pedir ajuda interna ou externa?

O que acontece conosco que nos impede de viver nossos sonhos, experimentar o amor, a paz? Bem, poderia falar aqui de crenças, de percepção, de baixa estima, de síndrome de Peter Pan ou de Mulher Maravilha, de marcas, medos etc, etc… Mas o que quero explorar é a questão do autoconhecimento.

Trabalhar o autoconhecimento contribui para nosso crescimento. Permite-nos descobrir como ocupar acertadamente o nosso lugar nesse plano. Isto é, contribui para construir quem somos! Parece bobagem? Saiba que não é! 

Cegueira

Conheço inúmeras pessoas que aos 20, aos 30, aos 40, aos 50 ainda não descobriram sua missão, seu dom, nem sequer conhecem seus erros mais freqüentes, seu padrão de comportamento. Muitas vão passar uma vida ou mais para encontrar-se.

Perdem muito tempo com coisas que não lhe dizem respeito. E, como não conseguem se ver, não enxergam também o outro. Intuição, nesse caso? Zero.

Humildade

Essas pessoas não fazem parte de grupos de trabalhos, não se doam, passam uma vida a chorar com as chaves escorrendo-lhes pelos dedos, sem nunca entender que a porta SEMPRE ESTEVE ABERTA. Tudo sempre esteve lá para cada um deles e, infelizmente, faltou visão!

Juram não mais repetir e repetir seus erros. Juram não se esquecer e, na primeira oportunidade estão lá, fazendo tudo exatamente como sempre fizeram… Não usam de humildade para pedir ajuda, não usam de humildade para dizer: “Não sei mudar sozinho”. Continuam em uma vida de ignorância e sofrimento…

Não é mesmo fácil mudar, mas é possível se compreendermos que, para qualquer mudança, é preciso saber onde estamos e para onde precisamos seguir, onde queremos estar…

Como no início do texto, temos o poder de saber de antemão o que faz bem e o que faz mal. Sabemos, mas nem sempre conseguimos acessar… E, quando não dá mais, mudamos. Só que com um grau de dificuldade maior. 

O proibido tem um sabor que atrai, nos faz, nas devidas proporções, obcecados… E, então, dominar nossos pensamentos loucos, nossos sentimentos equivocados é a única saída para abrir espaço e ouvir com o coração.

Nossa necessidade “urgente”, seja por um relacionamento doente ou saudável, por uma relação complicada ou por qualquer outra coisa, é química. Nosso organismo nos pede, ou melhor, manda que façamos isso ou aquilo com uma voracidade que atendemos sem negociar… 

Por isso, aprender a ouvir o que vai dentro e deixar de lado a ilusão, os medos, nos permite cultivar a paz, o amor, a saúde, o doar-se e o receber. No mais, tudo a seu tempo se tornará possível se compreendermos que toda a base está atrelada à disciplina! Escolhas, sempre escolhas.

(*) Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris. Fale com ela pelo e-mail [email protected], pelo Blog do Leitor, no site www.brpress.net, ou pelo Twitter @brpress .

Sandra Maia

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris, e teve sua coluna licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil e A Tribuna (Vitória-ES).

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