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A beleza mora ao lado

(brpress) - Por meio da amizade aprendemos a nos respeitar, a compreender o limite de um e de outro e, mais que tudo isso, a enxergar o quão sagrado é ter a certeza de poder contar com alguém que é nosso espelho. Por Sandra Maia.

Sandra Maia*/Especial para brpress

(brpress) – Moro em um prédio com poucos apartamentos. 48 no total. 48 vizinhos… O que não é nada fácil. Tenho, no entanto, algumas grandes amigas lá. Uma delas – a Meg, como gosta de ser chamada – mais que especial.

    Levamos mais ou menos uns três anos para sentar, nos apresentar e, então, começar uma amizade. Ela também escreve e tem formação toda voltada para o corpo. Professora e criadora de um método de alongamento – o RP2 –, é bailarina, pianista, mãe de dois filhos, avó e, mais que tudo, uma mulher plena e feliz.

    Mas mesmo com toda essa bagagem, nossa amizade tem sempre muitos pontos altos e alguns muito pouco baixos. Ontem mesmo, conversando, nos lembrávamos das discussões acaloradas sobre temas que, em alguns momentos, alimentavam meus escritos e, em contrapartida, as reflexões da Meg.

    Em nossas caminhadas, nos finais de semana, acabávamos sempre com novas ideias, novas formas de ver o mundo e mais: sentíamo-nos abençoadas pelo milagre da vida.

    De fato, nesses anos todos de amizade, aprendemos a nos respeitar, a compreender o limite de uma e de outra e, mais que tudo isso, a enxergar a BELEZA e o quão sagrado é ter a certeza de poder contar com alguém que nos faz tão próximos.

Amizade

    Por isso, resolvi falar dessa amiga, da amizade. Dessa relação que nos faz melhor, muito melhor do que se quer podemos imaginar. Espelhamo-nos no outro e espelhamos o outro. Dizem os sábios que só podemos enxergar no outro o que já temos em nós.

    É assim também quando lemos um livro – o conteúdo é sempre nosso. O autor, o dono da ideia, faz o possível, mas a interpretação, bem, essa tem ligação direta com a referência que trazemos conosco. É impactada por nossas marcas, nossos medos, nossa alegria… Então, se incomoda é porque temos ou vivemos. Se acalma é porque rapidamente nos identificamos. Bom ou mal – tudo ajuda a evoluir, rever, refletir…

    Enfim, falo isso porque, às vezes, me acho parecida com minhas amigas. Somos totalmente diferentes e, na essência igual: batalhadoras, alegres, independentes, decididas, corajosas e, acima de tudo imperfeitas…

    A Meg é assim – absolutamente adorável! Dedicou uma vida na criação de um método que é diferente de tudo o que já vi e experimentei em trabalhos corporais. Ela é um sucesso – embora ainda a mídia não a tenha encontrado. Mas, como ela mesma afirma, esse não é o problema.

De coração

    Ela está bem. Vive com a paixão daqueles que se sabem vencedores. Seu método aos poucos ganha força e peso no mercado e ela mais reconhecimento.

    Meg Mendonça,  perto dos seus 60 anos,  é uma menina. Jovem de espírito, comove a todos quando sobe num palco, lança um livro, faz uma palestra, ou inicia uma aula.
Ela traz o olhar da criança. Fala e lida com os problemas que a vida lhe apresenta com a mesma leveza e alegria com que se dedica aos seus estudos: com o coração.

    Sim, estudiosa de marca maior, vai fundo. Aprofunda dia-a-dia seu conhecimento e, como uma poetiza sem limites – a cada dia – cria novos poemas com o corpo e ajuda a tantos outros a se conhecerem mais e melhor.

    Confronto

    A beleza pode mesmo estar ao lado. E, se não pararmos para olhar, não vamos nunca perceber. Esse texto tem um pouco disso, dessa atitude que nos faz confrontar e falar com o outro…

    Ouvi de outra amiga esta semana um relato que difere sobremaneira da Meg. Ela me dizia: “SOU ASSIM. NÃO ME ABRO. NÃO CONVERSO. NÃO FALO O QUE SINTO. RESSINTO-ME E, QUANDO NÃO SUPORTO MAIS, VOU EMBORA…”

    Então, a convidei para parar, refletir, ouvir o que estava dizendo. Esse tipo de atitude de enclausuramento não ajuda em nada – não ajuda o que se condena a clausura. Não ajuda ao outro que está na interface.

Foi mesmo difícil para ela se abrir e se mostrar… Imagino o quanto e, por isso, com esses dois extremos, fica fácil compreender a diferença na qualidade de vida e, nas possibilidades de crescimento.

A vida, bom, a vida passa mesmo muito depressa, o tempo, as escolhas – tudo fica para trás. Só o que levamos conosco são momentos, sensações, sentimentos… Por isso, quero aqui de público agradecer a essas amigas queridas. Elas fazem meu dia mais colorido. Mais possível. Tornam a vida feliz. Cada uma com sua beleza!

(*) Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris. Fale com ela pelo e-mail [email protected]  ou pelo Blog do Leitor.

Sandra Maia

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris, e teve sua coluna licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil e A Tribuna (Vitória-ES).

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