Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Conhece-te a ti mesmo

(brpress) - Espero que possamos ser generosos conosco, assim como temos sido com parceiros que nada agregam, ao longo do tempo e trabalhemos muito o autoconhecimento. Por Sandra Maia.

Sandra Maia*/Especial para brpress

(brpress) – É nas relações que nos encontramos e também nos perdemos. É– o amor deveria mesmo libertar, fazer-nos mais. Mais felizes, mais íntegros, mais possíveis – mais por muito mais tempo… A questão é que enlouquecemos no durante – o que elimina as possibilidades de chegarmos ao relacionamento saudável. O fim chega muito antes…
    Você vai concordar comigo: todo início de relação é mágico. Ficamos mais bonitos. Mais vaidosos. Mais atraentes. Fazemos-nos melhor em todos os sentidos. Isso quer dizer que nos encontramos! Entramos naquela fase de encantamento. Vale frisar: esse encontro traz consigo liberdade, amor, força, tudo o que nos afasta do medo, da ilusão, do ego…
    Ok! É também verdade que além de nos amar mais, vamos amar ainda ao outro a nova condição, a relação e todas as suas oportunidades. Tornamo-nos deslumbrantes. E isso é explicado até mesmo pela ciência. Quimicamente, nosso organismo passa por uma série de transformações quando nos apaixonamos, que contribuem para o brilho.

Problemas

    A questão é que, com o tempo, deixamos de focar em nós. No que nos faz bem. No que nos tranqüiliza e nos preenche com essa sensação de liberdade – de poder, de realizar.  Aos poucos, de forma inconsciente, deixamos tudo isso de lado para tentar entender o outro. Viver a vida e o sonho deste. Amá-lo a um custo que, dificilmente, vamos poder pagar – o preço é a nossa vida, nossos sonhos, nossos valores. Então problemas à frente. Na relação e conosco.
    Conosco porque perdemos a oportunidade de nos manter íntegros. Desbotamos. Perdemos a cor. Deixamos de ficar atraentes para o outro e para nós mesmos. Anulamos-nos em função de um algo que entendemos ser maior que nós mesmos: A RELAÇÃO.
   
Pra baixo

    E, nesse caminho, com passagem direta para o fim do poço, perdemos o outro e a NÓS MESMOS. Deixamo-nos abandonar. Não mais sorrimos. Não mais exercemos nossa liberdade. E, iludidos, cegos pela paixão, esperamos que o outro faça o mesmo. Que fique conosco acorrentado – diretamente para baixo, para a lama.
    É claro que não fazemos isso de propósito. Fica fácil compreender que fazemos porque é o que sabemos. Não aprendemos a nos relacionar de outra maneira. Não amadurecemos emocionalmente. Não agimos como homens e mulheres, e sim como meninos e meninas – quer dependem de um ou outro para tomar qualquer decisão, até aquelas mais simples.
    Exemplos? COLOCAR LIMITES, NÃO CONCEDER O QUE NÃO SE PODE, DEIXAR DE EXISTIR, TORNAR-SE INVISÍVEL NA RELAÇÃO PARA NÃO ATRAPALHAR O OUTRO, DIZER NÃO, BASTA, etc, etc… E, nesse contexto, fica simples prever o fim. Acabamos com a relação e com tudo o que ela poderia nos trazer de bom, de verdadeiro, de amor.

Escolhas

    O problema é sempre o mesmo. Fazemos escolhas que não são as melhores para nós. Para nossa vida. Escolhemos pares para nos distrair e não para amar. Escolhemos viver problemas. Abrir mão do sonho. Do amor próprio. Escolhemos aqueles tais que nos destroem emocional e fisicamente.
    Por que agimos assim? Talvez porque não saibamos receber. Não aprendemos! Achamos-nos não merecedores de felicidade, de amor, de vínculo, de relações saudáveis. E o quanto antes entendermos essa equação, mais chances de virar o jogo. Mudar a escolha. Acordar para a vida.
    Até lá, espero que possamos ser generosos para conosco – assim como temos sido com esses parceiros  que nada agregam, ao longo do tempo. Fica aqui uma única certeza: para ser amado, respeitado, admirado há que trabalhar muito o autoconhecimento, a auto-estima, o que se pode ou não se pode.
    No mais, te convido a continuar a busca. A busca por si só. Ao final, esse é mesmo o caminho para chegar ao outro verdadeiramente.

(*)Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris. Fale com ela pelo e-mail [email protected]   ou pelo Blog do Leitor.

Sandra Maia

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você – Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno, editados pela Celebris, e teve sua coluna licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil e A Tribuna (Vitória-ES).

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate