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Seleção é apenas isso

(Johanesburgo, brpress) - Diferença brutal entre Brasil e Coréia do Norte deveria ser refletida em campo como aconteceu na estreia da Alemanha contra a fraca Austrália. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(Johanesburgo, brpress) – O torcedor brasileiro deixou o trabalho mais cedo, enfrentou trânsito e quem conseguiu chegar ao destino até a hora da partida viu que a Seleção não é nada demais.

A diferença brutal entre Brasil e Coréia do Norte deveria ser refletida em campo como aconteceu na estreia da Alemanha contra a fraca Austrália. Os alemães conseguiram exercer sua superioridade e a Seleção deveria ter feito igual em Johannesburgo.

A próxima partida contra a Costa do Marfim talvez seja a mais complicada da primeira fase, principalmente depois do que os africanos mostraram contra Portugal. ser uma equipe que marca muito forte e se fecha muito bem defensivamente.

De boa impressão, apenas a boa bola de Robinho para o gol de Elano e as descidas de Maicon ao ataque, principal alternativa da Seleção. Mas é muito pouco para quem deseja o título e o pior é que a melhora deve ser mínima.

Até quando Kaká vai aguentar?

Kaká até se movimentou e tentou achar espaços no segundo tempo, mas a parte física do melhor jogador da Seleção deixa muito a desejar. Contra a Coréia do Norte ele foi substituído e, para as próximas partidas, a condição física também deve ser o principal adversário.

As arrancadas características do camisa 10 estão cada vez mais escassas e elas poderão fazer muita falta nas fases mais agudas, até porque o Brasil não tem substituto para ele.

A arrogância de Dunga continua

   Nem mesmo a estreia ruim faz com que o treinador da Seleção deixe a arrogância de lado. A entrevista coletiva depois da partida teve a mesma temática de sempre: Dunga batendo de frente e desafiando os jornalistas.

A discussão do dia foi sobre a atuação de Robinho, melhor atleta contra a Coréia do Norte. O comandante enalteceu a atuação do atacante e lembrou que, no ano passado, todos pediam a saída dele do time no tempo de banco de reservas no Manchester City.

BASTIDORES

Futebol americano

Pode ter sido uma boa ideia. O preparador físico do México inovou e seus goleiros gostaram do treinamento realizado ontem aqui na África. Ele intercalou os chutes com a Jabulani e uma bola de futebol americano. O efeito, com a colaboração do vento, deu muito trabalho para os goleiros.

Mais vuvuzelas

Ontem falei sobre as vuvuzelas e teve gente que não entendeu. Recebi e-mails, torpedos e outros protestos. Não é que eu seja favorável a essa barulheira. Entendo que como a Fifa liberou o instrumento neste início de Copa seria uma sacanagem com o torcedor proibi-lo, caso a África seja desclassificada.

   Para os que gostam e não gostam das vuvuzelas: está confirmado que o fabricante local acertou com uma importadora brasileira e vai mandar produtos para nosso país já no segundo semestre. Fico imaginando nossos estádios barulhentos da mesma forma que os da África do Sul.

Crime

Marcelo Di Lalo, repórter da Rádio Eldorado-ESPN, contou-me uma história horripilante. Final da noite fria de domingo (13/06), após deixar o IBC, ele voltava para seu hotel por uma autopista. Assistiu a um assassinato no acostamento da estrada. Cena comum de muitas cidades brasileiras.

Festinha

   A delegação da Itália fez uma comemoração particular e especial no hotel onde está concentrada aqui na África. Rolou uma festinha sem repressão a bebidas, após o empate com o Paraguai. Apesar da decepção pelo resultado, todos acharam que pelo futebol do primeiro tempo, seria mais justa uma vitória italiana.

Palavra de Zidane

Ontem cruzei aqui no IBC com Zinedine Zidane. Sempre simpático e gente boa. Falamos dos seus tempos de Real Madri e dos brasileiros que jogaram com ele. Zidane criticou o técnico francês Reymond Domenech e disse que o Brasil sempre é favorito para ganhar Copas do Mundo.

TOQUE FINAL

Já é possível fazer uma avaliação dessa primeira rodada da Copa. Falta apenas o Grupo H e a Espanha merece atenção. Independente do jogo da seleção brasileira o que impressionou foi a goleada da Alemanha.

Argentina, Holanda, Coréia e Japão venceram e deixaram boa imagem. A surpresa foi a vitória de Gana sobre a Sérvia, que era favorita, além de ter feito uma brilhante campanha na fase de classificação.

Decepcionante foi a seleção francesa. Igualmente Uruguai e Grécia que recentemente foi campeã européia.

A Inglaterra foi barrada pela seleção norte-americana que está em franca ascensão nos últimos anos. E a Itália jogou surpreendentemente no ataque contra o Paraguai, mas ficou apenas no empate.

   Poucas novidades no empate entre África do Sul e México, E nada a acrescentar a Nigéria, Argélia, Eslovênia, Austrália, Dinamarca, Camarões, Nova Zelândia e Eslováquia. Essas seleções serão coadjuvantes na competição e não farão frente a equipes mais potentes.           

(*) Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio, professor universitário e colunista da brpress. Fale com ele pelo e-mail [email protected] Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo Blog do Leitor.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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