Mais prevenção e menos preconceito
(brpress*) - No Dia Mundial da Luta Contra a Aids, 1º de dezembro, a ONG (RED)lança campanha em 13 países com intuito de chamar atenção para a meta de erradicar a transmissão do HIV de mãe para filho até 2015.
A ONG (RED) – que desde sue lançamento em 2006, já arrecadou mais de US$ 160 milhões – e que tem várias marcas parceiras revertendo a renda de produtos especiais para programas relativos à Aids e HIV, marca, neste 1o. de dezembro, presença em mais de 80 lugares icônicos, em 13 países. A mote da campanha é a meta de erradicar a transmissão do HIV de mãe para filho até 2015, criando assim a primeira geração em 30 anos de bebês isentos do vírus (leia mais no box abaixo).
O HIV ataca o sistema imunológico, caso não seja tratado com medicamentos antirretrovirais, e sua cura ainda não foi descoberta. O preconceito e o estigma associados à doença são as maiores dificuldades enfrentadas pelos portadores do vírus para conseguirem manter a vida normalmente – e não mais a questão de saúde. Por isso, a luta – além da prevenção – é também contra o preconceito e negligência quanto ao uso de preservativos.
Mulheres vulneráveis
Segundo dados do Ministério da Saúde, independente da faixa etária, as mulheres usam menos preservativos que os homens. Enquanto 57% dos homens assumem que não utilizam preservativos em todas as relações sexuais, esse número dispara para 75% entre as mulheres. Essa pesquisa indica, ainda, que as mulheres mais velhas são as mais afetadas pela doença. Em 2007, a taxa de incidência de HIV em senhoras acima de 50 anos praticamente dobrou em 10 anos, passando de 5,2 para 9,9 casos por 100 mil habitantes.
De acordo com o último Censo, em 2009, o Brasil tinha cerca de 630 mil pessoas portadoras de HIV. A região Sudeste é a que tem o maior percentual, com 59% do total de casos, seguida pela região Sul, que concentra 19% dos casos. O Nordeste possui 12% dos soropositivos, o Centro-Oeste 6% e a região Norte, 4%.*
Camisinha, sim
O HIV não é transmitido pelo abraço, beijo – inclusive na boca, de língua – ou convívio social. O contágio se dá, principalmente, por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas e, para crianças, por meio da gestação ou amamentação.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) houve uma redução de 20% nos novos casos de contaminação, se comparada com a situação de 10 anos atrás. A principal razão para essa diminuição é o uso de preservativos em todas as relações sexuais.
Há preservativos para todos os gostos e formatos – inclusive os femininos –, desenvolvidos a partir da mais alta tecnologia que garante maior segurança e conforto para os usuários. Todos os produtos são testados eletronicamente e passam por um rigoroso controle de qualidade.
Vale lembrar, caso alguém ainda tenha dúvida: o uso correto de preservativos garante proteção total contra o HIV, Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.
COMO USAR PRESERVATIVO CORRETAMENTE
A seguir, especialistas e fabricantes de preservativos compartilham uma lista de cuidados essenciais com a camisinha, para garantir uma relação sexual tranqüila e protegida:
– Fique atento(a) à validade do produto. Isso garante maior segurança e proteção para o casal contra doenças e gravidez indesejada;
– O preservativo deve ser aberto somente na hora do uso. Deixá-lo aberto sem utilização resseca o látex, facilitando a ruptura do produto;
– Não utilize tesouras ou qualquer objeto cortante para abrir a embalagem. Anéis, dentes e unhas longas também podem danificar o material;
– Não utilize vaselina, óleo ou nenhum lubrificante que não seja indicado para o ato sexual. Prefira os que sejam à base de água;
– Nunca utilize dois preservativos ao mesmo tempo. A fricção das duas camadas de látex pode causar rupturas, além de incômodo ao usuário, por pressionar demais o órgão genital;
– Após a utilização, o preservativo deve ser retirado com cuidado, dar nó na ponta para evitar que o líquido vaze e descartado em seguida.
BOX – Transmissão de mãe para filho pode ser evitada
(brpress) – HIV e Aids podem ser prevenidos e tratados. Mas estatísticas recentes da Unaids, agência da ONU para a epidemia, divulgadas na semana passada, mostraram que cerca de 370 mil bebês foram infectados pelo vírus em 2009 e 430 mil em 2008. Sem tratamento, mais da metade deles deve morrer em cerca de dois anos.
Somente 45% das mulheres grávidas têm acesso aos medicamentos antirretrovirais necessários para barrar a infecção aos bebês. Porém, se uma série de medidas for aplicada no pré-natal, como testagem para HIV, tratamento para as soropositivas antes e depois do parto, além de orientação para alimentação do
bebop, é possível reduzir a transmissão de mãe para filho em 99%.
Por isso, é necessário assegurar esses procedimentos em todas as mulheres grávidas.
Mais informações: www.aids.gov.br e www.joinred.com.
(*) Com informações da PR Newswire e Máquina Public Relations.