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22% dos lares chefiados por mulheres negras têm fome. Foto: Leonardo França/BDF 22% dos lares chefiados por mulheres negras têm fome. Foto: Leonardo França/BDF

Lares chefiados por mulheres negras passam mais fome

22% dos 33 milhões de brasileiros em insegurança alimentar são famílias que têm mulheres negras como responsáveis, mostra estudo.

(brpress) – Uma em cada cinco famílias chefiadas por pessoas autodeclaradas negras no Brasil tem fome – o dobro em comparação aos lares chefiados por pessoas brancas (10,6%). A  situação é ainda mais grave nos lares chefiados por mulheres negras: 22% têm fome. 

É o que revela o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, estudo que, em 2022, divulgou que 33 milhões de brasileiros passam fome. 

Racismo estrutural

Além do estudo trazer esse importante recorte de gênero e cor dos mais afetados pela fome no Brasil, a insegurança alimentar é consequência do agravamento do desemprego que atingiu especialmente mulheres em situação de vulnerabilidade social, durante a pandemia.

“Precisamos urgentemente reconhecer a interseção entre o racismo e o sexismo na formação estrutural da sociedade brasileira”.

Sandra Chaves

Para a professora Sandra Chaves, coordenadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, “é urgente implementar e qualificar as políticas públicas tornando-as  promotoras da equidade e do acesso amplo, irrestrito e igualitário à alimentação”.

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