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A deputada federal Sâmia Bomfim. Foto: Agência BrasilA deputada federal Sâmia Bomfim. Foto: Agência Brasil

Execução de irmão de Sâmia Bomfim: milícia na mira?  

Ação é típica de milicianos ligados à família Bolsonaro, especialmente Flávio, que condecorou o miliciano Adriano da Nóbrega.

(brpress) –  Um dos três médicos mortos na madrugada de quinta-feira (05/10) é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim , do PSOL – mesmo partido de Marielle Franco – e cunhado do também deputado federal psolista Glauber Braga (RJ) e isso levanta suspeitas de que seja mais um crime político.  A ação é típica de milicianos ligados à família Bolsonaro, especialmente Flávio, que condecorou o miliciano Adriano da Nóbrega e foi chamado de “investidor-anjo das milícias”. Aliás, o ex-presidente Jair Bolsonaro usou o crime para acusar o governo atual de conivência com o crime organizado.

O crime foi no Quiosque do Naná, na Avenida Lúcio Costa, na Praia da Barra da Tijuca, entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor, por volta da 1h da manhã. Uma câmera mostra três homens encapuzados saindo de um carro branco e atirando nos médicos Marcos de Andrade Corsato, 62 anos,  Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, e Diego Ralf Bomfim, 35 anos. Um quarto médico sobreviveu: Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, que foi ferido e segue hospitalizado.

Investigação

A perícia colheu 33 estojos (sobras de projéteis) de pistola calibre 9 mm de cano curto no local do crime.  Será mais uma investigação em que isenção e a eficiência da Polícia Civil do RJ serão cobradas e seu suposto conluio com milícias questionado. A principal linha das investigações aposta que o médico Perseu Ribeiro Almeida tenha sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara, que estava com a morte encomendada.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou, na noite desta quinta-feira (05/10), quatro corpos na zona oeste da cidade, quatro corpos que seriam dos traficantes/milicianos que teriam atirado nos médicos erroneamente, a mando do “tribunal do crime”. Ainda não há nenhuma conclusão sobre essa hipótese.

Execução

“Foi simplesmente uma execução”, disse uma testemunha, não identificada por questão de segurança. Devastados, Sâmia e Glauber concordam: ” Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores.”

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações. A Polícia Civil de São Paulo – de onde os médicos são os médicos – também ofereceu auxílio, posteriormente descartado.

Alvo da extrema direita

Sâmia Bomfim é  uma das parlamentares mais jovens de uma histórica bancada do PSOL, a única sigla que atingiu maioria feminina, elegendo sete mulheres e seia homens.

A deputada está na linha de frente na luta contra a extrema direita e os retrocessos, defendendo a educação pública, o SUS, a cultura, direito à moradia, segurança alimentar, o direito à cidade, os direitos humanos, das mulheres, das crianças e adolescentes, dos LGBTs, das negras e dos negros, das pessoas com deficiência, da juventude e dos trabalhadores.

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