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O presidente da Câmera, Arthur Lira, tem muito a explicar. Foto: Flickr ProgressistasO presidente da Câmera, Arthur Lira, tem muito a explicar. Foto: Flickr Progressistas

Arthur Lira encabeça lista de assédio judicial à mídia

Tentando censurar e intimidar jornalistas e veículos independentes, presidente da Câmera dribla denúncias de corrupção e abuso de poder.

(brpress) – Na segunda-feira (31/7), às 22h, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vai ao Roda Viva falar sobre reforma tributária e pautas do governo Lula, segundo a produção do programa da TV Cultura. Seria esclarecedor que falasse também sobre os processos que move contra jornalistas e veículos de mídia independentes que noticiam denúncias de corrupção e abuso de poder que envolvem seu nome – algumas já amplamente divulgadas. 

É o caso da investigação que a Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre supostas fraudes em contratos de kits de robótica para escolas de Alagoas. Foram encontradas anotações de uma série de pagamentos atrelados ao nome de “Arthur”, uma suposta referência a Lira – cujo patrimônio triplicou após se tornar líder do do grupo de partidos conhecido como Centrão, entre 2018 e 2022.

O presidente da Câmara não é o único político a usar o Judiciário para censurar, tentar intimidar e falir  publicações, como demonstra o Dossiê APJor do Assédio Judicial a Jornalistas, levantamento feito pela Associação Profissão Jornalista (APJor). Segundo nota de repúdio da APJor, Lira exige segredo de Justiça e remoção de conteúdos e de nomes contidos neles, além de pedir valores astronômicos como “indenização por dano moral”. 

Família

Entre as mais recentes manchetes envolvendo a família de Arthur Lira está a cidade de Barra de São Miguel (AL), administrada por seu pai Benedito de Lira (PP-AL), o Biu de Lira, que recebeu R$ 14,5 milhões em royalties obtidos via decisão judicial. 

O Portal da Transparência do município indica que 91% – ou R$ 13,2 milhões – foram comprometidos  com reforma de praça e obras de pavimentação, e com o grupo do lobista Rubens Machado de Oliveira, condenado por estelionato e investigado pela Polícia Federal (PF) por lavagem de dinheiro. 

Como revelou o Estadão, desembargadores do TRF-1 têm autorizado pagamentos milionários de royalties pela exploração de petróleo e gás a municípios que não produzem os combustíveis, além de não atender a outros critérios previstos na legislação. 

Nomeado superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas,  por indicação do primo Arthur Lira, César Lira responde a uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) em que é acusado de desviar diárias de viagens “fictícias”, pagas pelo governo.

Profissão político

No terceiro mandato na Câmara, tendo passado pela liderança do PP e pela presidência de comissões importantes, como a de Constituição e Justiça (CCJ). 

Arthur Lira se elegeu pela primeira vez em 1992, quando se tornou vereador em Maceió (AL) e começou a carreira no Partido da Frente Liberal (PFL), legenda que hoje é o DEM de Rodrigo Maia. 

Depois, passou pelo PTB,  PSDB e PMN, antes de chegar ao PP em 2009. Em 2019, no início do atual mandato, se converteu em um dos principais expoentes do Centrão.

Em 2021, Lira foi um dos articuladores da aproximação das legendas deste bloco com o então presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Por isso, o Palácio do Planalto foi incentivador da campanha de Arthur Lira para presidir a Câmara, com diversas declarações de Bolsonaro em favor do deputado do PP.

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