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Flor-cadáver desabrocha

(Belo Horizonte, brpress) - Maior e mais fedorenta florescência do mundo atinge 1,63m e deve florir nesta quinta (27/12), no Jardim Botânico Inhotim.

(Belo Horizonte, brpress) – Pela segunda vez, no Jardim Botânico Inhotim, parte do famoso Instituto Cultural de mesmo nome, encravado em Brumadinho (MG), a chamada “flor-cadáver”, ou Amorphophallus titanum, florescerá. Trata-se de uma espécime rara e bizarra, já que é considerada a maior e mais fedorenta flor do mundo atingiu 1,63m (pode chegar a 3m de altura e está no Livro Guiness dos Recordes por isso) e deve ficar aberta por pelo menos mais dois dias na estufa equatorial do Viveiro Educador.

O material está florescendo dentro da estufa equatorial do Instituto, local com condições de temperatura e umidade controladas que permite o cultivo de espécies tropicais. De acordo com Letícia Aguiar, gerente de Jardim Botânico e Meio Ambiente, a túbera, nome dado à imensa “batata” que permanece sob a terra, geralmente pesa entre 18 e 20 kg quando está propenso a florir. 

No caso da flor do Inhotim, este material possui cerca de 29 kg, e mede 1,20 cm. Em dezembro de 2010, esta mesma planta floresceu no Instituto, e durou três dias. Apenas dois anos depois, o material volta a florescer. “Foi uma grande surpresa nascer uma flor outra vez, em tão pouco tempo”, comemorou Letícia.

A planta possui um caule gigante e subterrâneo, como uma batata, e produz apenas uma folha a cada dois anos, que pode atingir até dois metros de altura e sete metros de diâmetro. A flor é produzida a cada dois anos, depois dos 10-12 anos após a germinação da semente. Quando a planta está em flor, está sem folha e vice-versa. A planta nunca produz flores e folhas simultaneamente. 

Peixe-podre

Apesar de ser conhecida como “a maior flor do mundo”, o que a espécie produz é, na verdade, uma inflorescência, isto é, um conjunto de flores em uma estrutura compacta. Notável é seu odor, que já foi descrito como “uma mistura de açúcar-queimado com peixe-podre”, que atrai moscas e besouros, seus polinizadores. A partir daí surgiu o nome “flor-cadáver” (ou corpse-flower, em inglês). Ainda com esta peculiaridade, atrai multidões aos jardins botânicos no mundo inteiro. 

A espécie Amorphophallus titanum foi descrita originalmente por Odoardo Beccari, em 1878, botânico do Jardim Botânico de Florença, que a encontrou na Ilha de Sumatra, Indonésia. Dez anos depois, a espécie floresceu no Jardim Botânico de Kew, na Inglaterra, maravilhando o ocidente com sua inflorescência peculiar. O material que se encontra florescendo no Inhotim foi obtido à partir de sementes enviadas pelo jardim botânico Marie Selby, na Flórida. 

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