Cérebro do Kraftwerk prefere ‘inteligência artística’ a IA
Único integrante origina da seminal banda alemã, Ralf Hütter atribui coautoria de computador na música eletrônica à conexão com público.
(brpress) – Um show do Kraftwerk, seminal banda alemã da qual só resta um integrante original, Ralf Hütter, pode arrastar um público 50+ para o C6 Fest , que acontece no Rio (18 a 20/05) e em São Paulo (19 a 21/05). Nerds e geeks também têm a chance de balançar o esqueleto, sem o escrutínio dos algoritmos.
Antenado com tudo relacionado a computadores e cultura digital, Ralf Hütter prefere chamar Inteligência Artificial de Inteligência Artística. A ideia é legitimar os computadores como coautores da música coretech que o Kraftwerk faz há décadas, incendiando pistas, corações e mentes de pelo menos três gerações – especialmente a X.
Como se baila na tribo
“Esse tipo de música, a eletrônica, usa ritmos que são básicos em todas as tradições do mundo, que vêm da dança, do canto”, explica Hütter. “Por isso, nos conectamos facilmente com o público por meio desta linguagem universal, que não precisa ser traduzida”.
O cérebro da banda talvez tenha se esquecido de dizer que a mágica desse longevo sucesso tem a ver com o. fato de ser vintage e vanguarda ao mesmo. tempo. O ingresso para o C6 Fest é bem caro, mas quem puder se dar ao luxo de assistir ao Kraftwerk ao vivo terá uma experiência musical-digital-audiovisual-hipnótica-tribal impactante, senão inesquecível
Ver estes “homens trabalhando” (nome da banda, em alemão) traz clarividência sobre quase tudo já produzido em música pop eletrônica até hoje. O mérito do Kraftwerk é continuar soando futurista sendo uma peça de museu – aquele “museu de grandes novidades” sobre o qual canta Cazuza.
#brpressconteudo #Kraftwerk #musicaeketronica