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Protesto contra violência policial marca um mês da chacina, durante operação no Complexo do Alemão. Foto: Ana Paula OliveiraProtesto contra violência policial marca um mês da chacina, durante operação no Complexo do Alemão. Foto: Ana Paula Oliveira

Chacina no Alemão faz um mês com protestos

Vítimas de violência policial fazem manifestação pelo fim das execuções por agentes do estado em favelas.

(Rio de Janeiro, brpress) –  Para marcar um mês da operação policial no Complexo do Alemão que culminou em mais uma chacina, deixando 18 pessoas mortas em 21/07/2022, vítimas da violência policial fizeram uma manifestação pelo fim das chacinas em favelas no Rio e no Brasil. 

Mães de mortos pela polícia – como Ana Paula Oliveira, que fala sobre a luta do movimento Mães de Manguinhos em defesa do direito à vida nas favelas ao documentário Agora Eu Quero Gritar (Right Now I Want to Scream, Brasil/Reino Unido, 2020) – marcaram presença no ato. 

“No Brasil, não existe pena de morte na constituição, mas ela é aplicada pela polícia, que executa pessoas nas favelas. Isso tem de mudar”, disse Bruna Mozer, cujo filho foi morto em 2017 pela Polícia Militar. “Me tornei a voz do meu filho por justiça e o estado não vai conseguir me calar”. 

Insegurança e medo

Entre os mortos na operação policial no Alemão está a inocente Letícia Marinho Sales, que levou um tiro ao sair de uma igreja. Sua família conta com apoio da Defensoria Pública do Estado de Rio de Janeiro para processar o estado judicialmente, como tantos familiares de mortos pela polícia operações em favelas.

“Esse tipo de operação não traz segurança alguma para ninguém e jamais seria tolerada nos bairros nobres da cidade”, destacou o ouvidor-geral da Defensoria do estado, Guilherme Pimentel. “Estamos falando de operações que impedem as pessoas de estudar, trabalhar, ir a consultas médicas, abrir seus comércios. São violações em todos os níveis de vida. Isso é inaceitável”.

Relatório de violações

A Ouvidoria Externa da Defensoria Pública do RJ e outras sete organizações de defesa dos direitos humanos divulgaram relatório no qual apontam graves violações de direitos durante a operação policial no Alemão, em 21 de julho. 

Além de relatos sobre as violações, o documento destaca a ausência de medidas para suspensão da atividade policial mesmo após pedidos encaminhados ao Ministério Público do estado. e afirma que a operação não apresentou qualquer resultado benéfico à população local.

Ao contrário: gerou prejuízos e danos incalculáveis do ponto de vista das vidas perdidas, da integridade física e psíquica das famílias e danos materiais. 

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