Conteúdo Premium

Achou as joias da coroa a que somente assinantes pagantes têm acesso. São histórias exclusivas e inspiradoras, um presente a quem nos apoia e incentiva.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Chappell Roan: a nova queridinha do pop. Foto: Ryan ClemensChappell Roan: a nova queridinha do pop. Foto: Ryan Clemens

Chappell Roan, uma drag com causa

Cantora norte-americana é a bola pop da vez com músicas sobre sua vivência como mulher lésbica.


(brpress) – De tempos em tempos surge uma nova cantora – a indústria pop precisa de “mercadoria fresca”. A maioria é mais do mesmo, com variações sutis de estilo e música, num amplo espectro entre Lady Gaga e Dua Lipa. Quase todas apelam para a sexualidade. Chappell Roan, a bola da vez, se declara lésbica e se apresenta como drag.

Autenticidade? É outra possibilidade para seu sucesso. Chappell Roan – nome escolhido em homenagem ao avô – se monta para celebrar a cultura das drag queens e para separar a pessoa real da artista. É claro que ela abusa de looks e maquiagens supercoloridos e cheios de purpurina, enquanto canta sobre suas vivências e relacionamentos.

Princesa do Missouri

Aos 26 anos, a norte-americana experimenta um crescimento estrondoso desde a estreia de seu single Good Luck, Babe!, que fala sobre o fim de uma relação entre mulheres, após uma delas não aceitar a sua própria identidade. Consequentemente, seu álbum de estreia lançado em setembro de 2023, intitulado The Rise and Fall of a Midwest Princess, também começou a ganhar a atenção que Chappell tanto faz por merecer.

Kayleigh Rose Amstutz nasceu em Willard, no Missouri, uma cidade de apenas seis mil habitantes. Começou postando covers no YouTube, aos 16 anos. Mudou-se para Los Angeles em busca do estrelato e, em 2020, voltou para a casa dos pais após ser dispensada pela gravadora. 

Em 2022, o produtor musical Dan Nigro, com quem Chappell já tinha trabalhado em 2020, no single Pink Pony Club, a contratou pela gravadora Island Records. Além disso, Nigro produziu o álbum de estreia da cantora e a apresentou para Olivia Rodrigo, de quem ele também é produtor musical.

Olivia escolheu Chappell para abrir a Guts World Tour, nos Estados Unidos. E o resto da história segue acontecendo.

Pronto, falei 

Chappell Roan foi construindo sua personagem com personalidade e sem papas na língua. Esse parece ser outro ponto a seu favor, em meio a uma geração de divas pop apáticas sobre questões sociais e políticas.

Chappell já se manifestou a favor da Palestina, dos direitos LGBT+, militando por causas trans e por mais representatividade para drag queens, dando oportunidades para elas abrirem seus shows. 

p

Eu sou a artista favorita da sua artista favorita.

Chappell Roan

Foi o recado que deu para sua ex no palco do festival Coachella. No festival Governors Ball, em Nova York, o alvo foi outro: o ocupante do gabinete presidencial da Casa Branca. 

Vestida de estátua da Liberdade e toda pintada de verde, Chappell mandou essa: “Em resposta ao convite da Casa Branca para me apresentar na parada do Orgulho LGBT. Queremos justiça e liberdade para todos. Quando você garantir isso, eu vou”. 

Chappell Roan faz isso com a mesma naturalidade com que coloca um público imenso para dançar fazendo a coreografia da música Hot To Go!, no melhor estilo YMCA, do Village People – grupo-ícone da cultura disco gay, que ela também venera.

(Colaborou Andrea de Lucca, especial para brpress)

#brpressconteudo #ChappellRoan

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate